Katherine Mary Knight, nascida em 24 de outubro de 1955, é uma assassina australiana que esfaqueou seu marido. Depois do crime ela cozinhou a cabeça e outras partes do corpo da vítima para alimentar os filhos do falecido.
Se existe uma lição a ser aprendida da morte de John Price, é a de que nunca se deve confiar em uma mulher de temperamento explosivo cuja maior felicidade é possuir uma coleção de facas de açougueiro. Katherine trabalhou eu um açougue e criou um certo gosto por decapitar porcos.
Price aprendeu essa lição em 29 de fevereiro de 2000, neste dia a polícia da pequena cidade australiana de Aberdeen – conhecida principalmente por seus matadouros – encontrou sua cabeça em uma panela, cozida com batatas, repolho e abobrinha.
Pregada em um gancho, como uma fantasia de Halloween, estava sua pele, que havia sido tão habilmente removida do seu corpo que apenas alguns fragmentos da carne estavam faltando dos seus dedos dos pés, mãos e peito. O tronco sem pele, braços e pernas, estava no chão.
Médicos legistas contaram 37 facadas, mas era impossível dizer se houvera mais devido ao pouco que restava do seu pescoço.
Dois pratos contendo ensopado de legumes cozidos misturados com pedaços das nádegas do homem estavam sob a mesa da cozinha. Sob cada prato estava uma toalha de papel. Ele estava sendo preparado para um jantar. Cartões com os nomes dos seus dois enteados estavam ao lado dos pratos.
Não havia dúvidas: era a cena real de um filme de terror de Hollywood. Um filme de terror dirigido por sua namorada, Katherine Mary Knight.
A louca
Katherine era famosa na pequena cidade de mil e quinhentos habitantes. Antes do ocorrido, suas explosões violentas já eram lenda na comunidade.
Todos ali tinham uma história sobre ela, cada uma mais escabrosa do que a outra. Lembram da vez que ela deixou seu bebê sobre os trilhos do trem? Ou da vez que ela degolou o cachorro do namorado? Ou quando ela bateu na cabeça do companheiro com uma barra de ferro?
No ano 2000, Katherine, aos 45 anos, tinha quatro filhos de três pais diferentes. Os homens que escaparam de suas garras afiadas lembram-se de como tiveram sorte em conseguir desprender-se do relacionamento doentio.
Pode-se dizer que a mulher que ficou famosa por massacrar seu último namorado nasceu para derramar sangue. Filha de um trabalhador de matadouro, Katherine e sua irmã Joy, quando crianças, presenciaram bebedeiras, violência e suicídio.
Katherine sempre insistiu que ela também havia sido abusada sexualmente por seus meios-irmãos, mas psiquiatras que a examinaram após seu horrendo crime tiveram dúvidas. No ensino médio, ela era conhecida pela gritaria e brigas sangrentas que tinha com sua irmã no pátio da escola. Era violenta, briguenta e todos sabiam que não deviam aborrecê-la. Ela abandonou o colégio e, aos 16, conseguiu um emprego num matadouro. O trabalho caiu bem para ela e em um dos momentos mais felizes de toda sua vida ela recebeu seu próprio conjunto de facas.
Logo casou-se com um trabalhador do matadouro, David Kellet, em 1974. O casamento começou mal, Katherine tentou estrangular o marido na noite de núpcias por não aprovar seu desempenho sexual. Dois anos depois o casal teve uma menina, Melissa. Neste mesmo ano, Katherine foi internada por cortar o rosto de uma garota de 16 anos. Cansado dos acessos de raiva da mulher, Kellet fugiu com outra garota. Katherine, desprezada, correu pela cidade gritando obscenidades e jogou seu bebê sobre os trilhos do trem. A ação rápida de um senhor de idade morador do local salvou a criança. A polícia chegou e Katherine esfaqueou um policial, mas escapou de punição porque “era só Katherine”, ou seja, “é o jeito dela”.
Enviada a um hospital, Katherine recebeu um diagnóstico de depressão pós-parto e alguns comprimidos foram dados para aliviar seu humor. Voltou a morar com a mãe e aceitou Kellet de volta. O homem deprimido pela falta da filha resolvera voltar. O casal teve mais um filho e separaram-se de vez em 1986, ano em que Katherine enamorou-se por Dave Saunders, um ex-piloto de corridas que trabalhava numa mina local. Homem simples que amava cachorros, bebidas e diversão, Saunders gostava mesmo era do apetite voraz para o sexo selvagem de sua nova namorada. O casal teve um filho, mas Saunders logo percebeu que a vida ao lado da loira podia ser muito perigosa.
Durante uma briga, Katherine matou o cachorro de Saunders. Em outra ocasião, ele chegou muito tarde em casa depois de uma noitada com amigos e foi recebido a golpes de tesoura e barras de ferro. Ficou no hospital por três dias. Em 1990, Saunders cascou fora e Katherine foi internada em um hospital psiquiátrico. Em maio do mesmo ano ela começou um relacionamento com o alcoólatra e matador de vacas John Chillingworth, pai de seu quarto filho. O casal ficou junto durante quatro anos até o cupido resolver acertar o coração de Katherine. O “sortudo”? John Charles Thomas Price, solteiro e pai de três filhos.
Durante cinco anos o casal viveu um relacionamento tempestuoso, dentro e fora de casa. Katherine o espancava pelo menor motivo. Dias antes de ser morto Price acordou com Knight debruçada sobre ele, armada com uma faca. Eles estavam prestes a se separar, mas ela queria que ele a deixasse ficar com a casa. Ele se recusou e conseguiu na justiça uma ordem que impedia Katherine de se aproximar dele ou dos seus três filhos. Antes de deixar o trabalho em 29 de fevereiro de 2000, Price disse aos amigos que se ele não voltasse para o trabalho no dia seguinte era porque Katherine o teria assassinado.
Ele não apareceu.
Horas depois a polícia encontraria seu corpo – esfolado, decapitado e parcialmente assado, com pedaços do corpo refogado com vegetais servidos em um jantar que Katherine Knight preparara para seus filhos, no melhor estilo Hannibal Lecter.
Na noite anterior, Knight usara da mesma tática das aranhas viúvas-negras para dar cabo do parceiro. Após assistirem ao filme Jornada nas Estrelas – com uma nova e super sexy lingerie preta – ela o atraiu para a cama. Depois do sexo, ele adormeceu. E foi aí que ela caminhou até a cozinha para escolher quais facas de açougueiro usaria no abate e preparação do menu. O esfaqueou 37 vezes, tirou sua pele e pendurou em um gancho para carne na sala de estar. Depois cortou sua cabeça e a colocou em uma panela no forno. Katherine cortou suas nádegas e a cozinhou, preparando-a para servi-la com vegetais e molho.
Sob efeito de álcool, ela ainda estava na casa quando a polícia chegou. Os pratos já estavam na mesa, apenas esperando seus filhos chegarem. Katherine confessou e declarou-se culpada de assassinato. Ela foi condenada a prisão perpétua sem possibilidade de condicional, a primeira mulher da história da Austrália a receber tal punição.
Psicólogos que a examinaram relataram que Katherine sofre de transtorno de personalidade borderline, “o assassinato e desmembramento de Price foram atos premeditados de vingança e prazer pervertido derivado de suas fantasias grosseiramente violentas”, disse um psicólogo.
Em 2006, ela apelou da decisão dizendo que a sentença havia sido muito dura. O juiz não viu dessa forma. “Este foi um crime terrível, impossível de imaginar em uma sociedade civilizada”, escreveu ele.
Para o bem de seus familiares, amigos e qualquer um que pudesse entrar em contato com ela quando Katherine estivesse com raiva e de posse de uma faca, o juiz decidiu mantê-la atrás das grades.
Foto de 2017 mostra Knight sorrindo ao fundo com a mão esquerda no ombro do Cardeal George Pell |
Segundo o Daily Mail, o estúdio hollywoodiano Shoreline Entertainment, juntamente com o produtor australiano Dan Millerd, está trabalhando na produção de um filme sobre Katherine Knight. O filme será adaptado de um livro escrito sobre o caso, chamado “Blood Stain”, do jornalista australiano Peter Lalor. A Shoreline Entertainment divulgou um comunicado sobre o projeto, dizendo que “alguns dos filmes mais bem sucedidos da Austrália tem sido sobre histórias reais de crimes. Nós acreditamos no potencial internacional desta história. ”
Existe maneira desta história ficar mais macabra? Tem. Em 29 de Maio de 2005, Patrick Roughan, 27 anos, sobrinho de Katherine, deu 133 facadas no amigo Morgan Jay Shepherd, de 17. Após matá-lo, Patrick o decapitou com um machado e usou sua cabeça “como uma bola de futebol”.
Parece que o pessoal dessa família gosta mesmo de brincar com cabeças.
By: Elson Antonio Gomes
Fonte: O Aprendiz Verde
Quando amanhecer, você já será um de nós...
uma demonia dessa ainda consegue sorrir depois de ter feito essa barbárie??? meu deus...espero que ela apodreça no inferno...
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