A NASA e a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências), juntamente com outras agências nacionais e internacionais, estão novamente se preparando para um cenário de preparação para um impacto de hipotético de um asteroide. Eles esperam descobrir as melhores estratégias para responder a um possível impacto, desde o momento em que um asteroide ameaçador é detectado pela primeira vez por astrônomos.
Essa semana marca o início da Conferência de Defesa Planetária da Academia Internacional de Astronáutica. Como parte dessa conferência, o Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária da NASA irá se juntar com outros parceiros para realizar um “exercício de mesa” sobre como eles poderiam lidar com a notícia de um asteroide (fictício) em rota de colisão com a Terra.
Repetindo: o que você lerá a seguir é fictício.
Em 26 de março de 2019, astrônomos descobrem um asteroide no céu noturno, mais escuro que Plutão até para seus telescópios. Eles o nomeiam como 2019 PDC. Inicialmente, parece que a órbita excêntrica do asteroide o leva a aproximadamente 18 vezes a distância da Lua para a Terra, com uma chance de atingir a Terra de um em 50 mil em 2027.
Os astrônomos então continuam monitorando o objeto conforme ele se aproxima. Eles descobrem que ele pode ter entre 100 e 300 metros de largura. Depois de um mês de acompanhamento, a probabilidade de colisão com a Terra é agora de 1%, o limite mínimo sobre o qual organizações internacionais concordaram que devem agir.
Os astrônomos conseguem criar um “corredor de risco”, medindo onde o asteroide pode atingir a Terra. Seus caminhos potenciais intersectam Estados Unidos, parte da África Ocidental e os Oceanos Atlântico e Pacífico.
Cada ponto vermelho é um caminho potencial que o asteroide fictício pode percorrer conforme passa pela Terra em 2027. Claramente, esse seria um asteroide que vale a preocupação. Imagem: NASA
Embora seja apenas uma simulação, esses são os tipos de cálculos que os astrônomos precisam fazer quando um asteroide de verdade chegar perto da Terra. O fictício 2019 PDC é descrito como um “asteroide potencialmente perigoso”, do tipo que orbita a Terra de perto e que poderia ter um impacto catastrófico se de fato atingisse o planeta.
Cientistas recentemente realizaram uma simulação parecida com essa, monitorando um asteroide próximo como se ele fosse uma ameaça de verdade. Esta nova simulação, em vez disso, irá focar menos as questões científicas e mais a resposta governamental.
Essa simulação é o sexto exercício de impacto de Objeto Próximo à Terra de que a NASA participa. Não apenas esses exercícios ajudam a NASA a pensar o que fariam no caso de uma ameaça, como também auxiliam os cientistas a saber quais informações são mais importantes para a FEMA e outros agências.
“O que os gestores de emergências querem saber é quando, onde e como um asteroide impactaria a Terra e o tipo e dimensão de dano que poderia ocorrer”, disse Leviticus Lews, da Divisão de Operações de Resposta da FEMA, no comunicado de imprensa da NASA.
Você também pode seguir com a gente a simulação por meio de uma conta no Twitter administrada pela Agência Espacial Europeia, a @esaoperations, que compartilhará atualizações em tempo real do exercício.
Fonte: Gizmodo
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