Uma mulher argentina sequestrada na década de 1980 por traficantes de seres humanos reencontrou no sábado (22-12-18) a família, após 32 anos desaparecida.
Aqui no blog Noite Sinistra já dedicamos várias matérias a falar do tráfico de seres humanos, conforme os amigos e amigas podem conferir clicando AQUI, AQUI e AQUI, mostrando que esse tipo de crime é algo que, infelizmente, faz parte da nossa realidade. Embora as matérias acima estejam mais ligadas a casos que tenham ocorrido no México, Ásia e África, essa notícia mencionando um fato ocorrido na Argentina/Bolívia assusta um pouco pela proximidade com a nossa realidade.
De acordo com o jornal argentino Clarín, a vítima - que não teve o nome revelado - foi resgatada na cidade de Bermejo, no sul da Bolívia, em uma operação conjunta das autoridades argentinas e bolivianas.
Ela foi encontrada pela polícia junto ao filho, que teria entre 9 e 13 anos.
"Eles viviam como escravos, em condições extremamente precárias no fundo de uma garagem em que eram mantidos trancados com cadeado duplo, sem documentos", diz um trecho da reportagem.
Ambos estavam abaixo do peso ideal, principalmente a mulher.
A vítima, que hoje tem 45 anos, desapareceu quando era adolescente. E, segundo o Clarín, foi levada para um prostíbulo na Bolívia por uma rede de tráfico de seres humanos.
"Quando tinha 13 anos, ela foi levada de Mar del Plata (sua cidade natal, na Argentina) para a Bolívia, com promessas de trabalho e bem-estar."
Ainda de acordo com o jornal, a vítima foi enganada por um boliviano de cerca de 50 anos que namorava sua irmã mais velha - e também foi levada para o prostíbulo, mas conseguiu fugir três meses depois.
Ao regressar, ela denunciou o caso, mas não soube indicar o local exato do cativeiro, onde sua irmã ainda estava.
O paradeiro dela era desconhecido até o início deste ano, quando as autoridades receberam uma denúncia anônima indicando que ela estaria na cidade boliviana de Bermejo, perto da fronteira com a Argentina.
"Ela disse às autoridades bolivianas que queria voltar para a Argentina com seu filho, mas que a mulher para quem trabalhava não permitia e retinha os documentos de ambos", explica o artigo do Clarín.
Agora a mulher está reunida com a família em Mar del Plata, sua cidade natal.
Fonte: BBC
Quando amanhecer, você já será um de nós...
Pena de prisão perpétua é o mínimo que esses vagabundos merecem (pra não dizer em pena de morte, é claro).
ResponderExcluirConcordo com a parte da prisão perpétua. Nessas a justiça deveria se colocar na posição da vítima, e considerar o que fariam com um agressor que rouba tantos anos da vida da mesma, talvez assim as penas seriam maiores. Mas infelizmente isso raramente acontece.
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