Débora Campo de Oliveira, que foi morta e esquartejada aos 5 anos de idade, passou a ser cultuada por visitantes do cemitério V. Formosa. Conheça um pouco melhor essa história que nos foi enviada pela amiga Viviane Rodrigues.
Uma história de violência na zona leste de São Paulo no começo dos anos 1980 transformou para sempre o cotidiano do maior cemitério do Brasil, localizado no bairro da vila Formosa, também na zona leste. Débora Campo de Oliveira, de apenas 5 anos, foi morta e esquartejada por uma vizinha que tinha ciúmes do carinho que o marido sentia por ela.
Muitos site internet afora falam da crença na menina Débora, mas pouco se fala no seu assassinato. Alguns sites mencionam que a mulher que matou a menina era uma praticante de magia negra, outros mencionam que a mulher era madrasta da vítima, mas a maioria das fontes afirma o que foi publicado mais acima nessa postagem, que a assassina era uma vizinha com ciúmes do carisma da menina.
Em janeiro daquele 1983, ela foi sepultada em uma das quadras do cemitério mais famoso da zona leste e não demorou muito para que o seu local de descanso eterno virasse ponto de peregrinação.
Segundo o administrador do cemitério Vila Formosa I, Antônio Tagino da Silva, a "Menina Débora", como é conhecida, ganhou status de milagreira assim que foi enterrada no local. “Essa criança foi sepultada aqui e, a partir daí, foi criado um culto religioso. As pessoas comparecem, principalmente aos finais de semana, para fazer pedidos para a menina”, disse.
Após alguns anos de culto religioso ao sepultamento da menina, a administração do cemitério decidiu reservar toda a quadra para Débora, que tem seu túmulo isolado em uma das áreas mais famosas do cemitério.
“Toda segunda-feira eu venho até o cemitério para acender algumas velas e fazer pedidos”, disse Mário Célio de Souza, 73 anos, que confessou não conhecer direito a história da menina sepultada.
Além das velas, o túmulo da criança sempre está decorado com brinquedos, doces e até uma mamadeira. Por causa dos alimentos deixados por lá, a proliferação de insetos é inevitável.
Segundo a administração do cemitério, aos finais de semana grupos se reúnem ao redor da sepultura para fazer pedidos e orações. Quem passa por ali, garante que os pedidos feitos para a menina Débora são atendidos.
Vídeo sobre o caso
Agradecimentos a amiga Viviane Rodrigues pelo envio dessa dica.
Fonte: Portal Terra
Quando amanhecer, você já será um de nós...
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