O incidente em Shag Harbour

em 17/05/2018


Há pouco mais de 50 anos, em 4 de outubro de 1967, ocorreu o mais documentado caso de ósni da história: o incidente em Shag Harbour. Um objeto com cerca de 18 m de comprimento, que emitia quatro ou cinco luzes laranja, foi visto por pelo menos 11 pessoas voando baixo e mergulhando com grande ruído na baía desse pequeno vilarejo de pescadores, no Canadá.

Testemunhas dizem que militares procuraram pos longo tempo o estranho objeto metálico que, na noite do dia 11, esse objeto emergiu e se lançou rumo ao céu. O governo do Canadá trata o caso oficialmente como aparição de óvni.

O impacto foi investigado por vários (Royal Canadian Mounted Police e Canadian Coast Guard) e militares (Royal Canadian Navy e Royal Air Force canadense) e agências civis do governo do Canadá. A RCN realizadou pelo menos uma pesquisa submarina para tentar localizar os restos de todos os objetos associados. O Governo do Canadá declarou que nenhuma aeronave conhecida esteve envolvida e a fonte do impacto permanece desconhecida até hoje.

A impressionante queda de um objeto no mar

Um dos mais extraordinários, encontros UFO do século XX ocorreu na pequena comunidade pesqueira de Shag Harbor, na ponta sul da Nova Escócia. Este evento, enquanto que relativamente obscuro no sentido de conscientização do público, é um dos encontros com OVNIs mais  completamente documentados, inclusive por órgãos oficiais, últimos 30 anos, e é facilmente tão sensacional e tão misterioso como o famoso incidente de Roswell.

Nos céus da noite de 04 de outubro de 1967 vários moradores da vila notaram pela primeira vez um agrupamento bastante estranho de luzes alaranjadas. Vários relatos de testemunhas indicam que observaram quatro luzes laranja naquela noite. Cinco dessas testemunhas pertenciam a um grupo de adolescentes que assistiram essas luzes piscando em sequência por alguns minutos, e então de repente o objeto rapidamente mergulhou em um ângulo agudo de em torno de 45 graus em direção à superfície da água.

Para espanto dos adolescentes, e outras testemunhas oculares, ao bater a superfície da água as luzes não desapareceram imediatamente sob as ondas suaves, mas, baseado nas luzes, o objeto parecia flutuar na superfície, cerca de meia milha da costa. A reação de pânico inicial dos observadores era de que eles estavam testemunhando a aterrissagem de emergência ou acidente de um avião.

O primeiro relato telefônico que chegou ao RCMP (Royal Canadian Mounted Police) em Barrington, veio de um jovem pescador que lhes disse que um avião tinha caído na baía. A primeira reação do despachante policial era que o jovem estivesse bêbado, porém, logo após mais 10 ligações alertando para o mesmo acidente chegaram até o corpo policial.

Até mesmo uma patrulha que estava na Rodovia 3 pode observar o evento, ao ponto de que assim que o objeto mergulhou no mar, os patrulheiros se dirigiram rapidamente para o local. O relatório da Polícia foi que acreditava-se que as quatro luzes estavam vindo de uma única aeronave, que estima-se que cerca de 60 metros de comprimento.


A patrulha chegou ao litoral ele logo foram acompanhados por outros dois oficiais da Polícia Corporal, Victor Werbieki e Ron O’Brien. Além disso, vários dos moradores da vila de pescadores se apresentaram na praia observando e questionando o que fazer a seguir.

De acordo com a relatório oficial da Polícia, as luzes laranja lentamente mudaram para amarelo, e o objeto parecia mover-se lentamente ao longo da superfície da água, deixando uma espuma amarelada em sua esteira. O evento foi testemunhado por nada menos que 30 testemunhas de vários pontos de vista. Muitas das testemunhas alegaram que o objeto poderia ter em torno de 60 metros de comprimento, 10 ou mais metros de altura e em forma de cúpula.

Após cerca de cinco minutos, o objeto começou a afundar sob as ondas geladas do Atlântico Norte. Algumas das testemunhas relataram ter ouvido um ruído sendo “sussurrado”. Enquanto a RCMP já tinha estado em comunicação com a Guarda Costeira canadense, dois dos oficiais RCMP e alguns pescadores locais apressadamente lançaram seus barcos na água para acelerar o resgate dos possíveis sobreviventes.

Quando os barcos dos pescadores e a embarcação da guarda costeira chegaram ao local da queda as luzes já não eram visíveis, mas eles encontraram-se navegando através de uma espuma amarela grossa, que indicava que algo tinha submergido.

O relatório pescador que a espuma não era espuma do mar, e parecia com nada que eles já tinham visto. Na verdade a maioria dos envolvidos estavam nervosos com o fato de que eles tinham que navegar por aquela espuma para procurar sobreviventes.

Depois de várias horas de busca nada foi encontrado e a busca foi cancelada as 3:00 horas. Tanto o NORAD e do Centro de Coordenação de Resgate em Halifax tinham sido contactado pela RCMP e constatou que não houve relatos de aeronave desaparecida a noite, seja civil ou militar.

Em 05 de outubro (no dia seguinte), o Centro de Coordenação de Resgate apresentou um relatório ao quartel-general das Forças Canadenses em Ottawa. Este relatório afirma que algo havia caído na água em Shag Harbor, mas o objeto era de “origem desconhecida”. O Quartel-General das Forças Canadenses despachou o HMCS Granby ao local do acidente em Shag Harbor, e utilizando equipamento de detecção avançada e mergulhadores treinados especialmente da Marinha e da RCMP, os militares canadenses procuraram sistematicamente o fundo do mar por vários dias, e não encontrou nada.

O caso foi dado como encerado ainda em 1967 sem que nenhuma evidência física recuperada e sem pistas adicionais.

De tempos em tempos várias teorias e rumores intrigantes surgiram na mídia sobre o evento ter tido haver com uma possível nave russa, ou submarinos russos, e uma investigação de acompanhamento americano. Então a história simplesmente desapareceu na obscuridade.

O caso volta a tona

Isto é, até 1993, quando o incidente Shag Porto mais uma vez foi trazido à atenção do público.

Isto deveu-se aos esforços de investigação de dois membros do MUFON. Por meio de registros públicos, tais como recortes de jornais e relatórios policiais a dupla foi capaz de rastrear e entrevistar muitas das testemunhas oculares e indivíduos envolvidos no avistamento Shag Harbor, na tentativa de resgate, e na investigação subsequente. Através de seu trabalho, algumas pistas extremamente interessantes e surpreendentes novos insights foram descobertos.

Em entrevistas com os mergulhadores, e membros da tripulação do HMCS Granby eles descobriram algumas informações surpreendentes. Segundo esses relatos o objeto que mergulhou nas águas ao largo do Porto de Shag havia sido localizada por radares americanos localizado em um lugar chamado Ponto de Governo. Na década de 1960 os EUA haviam mantido uma base militar pequena, mas tecnicamente avançada, no ponto de Governo. A base seria responsável por um sistema de detecção de anomalias magnéticas com o objetivo de detectar e rastrear submarinos no Atlântico Norte.

Os militares dos EUA haviam definitivamente detectado o objeto em seus equipamentos de rastreamento sensível. Embarcações navais foram enviadas e posicionadas sobre o objeto não identificado, onde ele tinha parado. Após 3 dias de nenhum movimento, e sem ninguém saber exatamente o que era, os militares começaram a se movimentar para iniciar uma operação de salvamento investigativo. Mas a marinha, através do seu equipamento de detecção localizou outro objeto em movimento, e para a surpresa de todos os envolvidos, juntou-se o primeiro objeto no fundo do oceano. A especulação na época, era que o segundo UFO (acho que agora oficialmente um objeto submerso) estava lá para prestar ajuda ao primeiro objeto.

Não compreendendo totalmente com o que eles estavam lidando, a Marinha decidiu que era melhor espera e observar. Durante quase uma semana, os navios da Marinha mantiveram a sua posição sobre os OVNIs. A base de detecção no entanto, localizou um submarino russo que tinha entrado águas canadenses ao norte, de modo que várias das embarcações tiveram que ser deslocadas para fora do alvo para velejar para o norte para investigar. Sob a capa desta nova atividade na superfície, ambos os UFOs fizeram o seu movimento, acelerando mesmo submergidos em direção ao Golfo do Maine. Os navios da Marinha restantes na região iniciaram perseguição em direção aos Estados Unidos, mas os objetos continuaram a se distanciar dos rastreadores.

Para a surpresa dos perseguidores, em determinado momento ambos os objetos partiram para a superfície e dispararam em direção ao céu para desaparecer em poucos segundos.

De acordo com os pesquisadores, enquanto estas observações foram mencionadas por muitas testemunhas oculares confiáveis, as declarações foram dadas extraoficialmente, ou seja sem gravações, por militares, ex-militares e pessoal civil. Essas pessoas temeriam que os relatos causassem uma ridicularização, ou perda de pensão. Então, como diz o ditado, “apenas os nomes foram alterados para proteger os inocentes.”

Por mais que essa segunda parte da matéria, que fala da investigação do Mufon, apresentar dados surpreendentes, mas sem revelar nenhuma das fontes, parecer enredo de filme de ficção científica, os diversos relatórios oficiais da polícia canadense a respeito da queda já são o suficiente para mostrar que algo aconteceu, e que nenhuma explicação oficial chegou a ser dada para satisfazer a curiosidade das pessoas. Essa falta de explicação acaba abrindo espaços para a proliferação de teorias da conspiração e histórias fantásticas.

E vocês amigos e amigas, o que acham dessa surpreendente história?

Fontes: Arquivo X BR e Mundo Estranho

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Um comentário:

  1. Uma nave de 60 metros não faria viagens interestelares, acho eu,supondo que seja um OVNI provavelmente teria uma outra nave de apoio gigantesca nas vizinhanças da Terra,ela não teria sido identificada tbm?. Esses casos creio que seja mais relacionado a testes de novas tecnologias americanas do que visitas de ET's

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