Um incidente até agora inexplicado aconteceu nas florestas do Parque Nacional Olímpico, nas margens do estado de Washington. Funcionários do serviço de estradas de rodagem e cientistas ficaram confusos com a falta de explicações definitivas para a queda de diversas árvores em janeiro.
Nas primeiras horas da manhã de 27 de janeiro, um evento extremamente poderoso aconteceu no parque e derrubou mais de 100 árvores ao longo da costa norte do Lago Quinault, na Península Olímpica de Washington.
Investigação das causas do evento
Logo após a constatação do ocorrido, ventos fortes ou qualquer outro evento meteorológico passaram a ser cogitados como os responsáveis pela queda das árvores, mas um estudo mais detalhado do histórico climático dos dias que antecederam o evento mostraram que nenhum acontecimento meteorológico com potencial para causar tal nível de devastação havia sido registrado. Então, o que aconteceu exatamente na floresta de Washington naquela noite?
A misteriosa queda das árvores foi relatada pela primeira vez por Bill Bacchus, cientista-chefe do Parque Nacional Olímpico, que escreveu ao meteorologista Cliff Mass relatando o acontecido e averiguando possíveis explicações para o evento. Em sua mensagem, Bacchus descreveu uma cena surreal de árvores de grande envergadura, espalhadas em um padrão semicircular, quebradas em suas bases:
"A maioria das árvores pareceu ter sido arrancada, mas, como você pode ver nas fotos, muitas simplesmente foram quebradas perto da base. A quantidade de árvores caídas era inconsistente, em algumas áreas, quase todas as árvores estavam abatidas, mas a maioria da área parecia manter cerca de 40 a 60% das árvores em pé. Perto da saída de drenagem, as árvores pareciam ter caído para o sudeste, enquanto as árvores da ponta oeste estavam orientadas mais ao norte ao sul. Na borda oriental, as árvores estavam mais próximas do leste / oeste."
Cliff Mass imediatamente começou a investigar todos os dados meteorológicos disponíveis para a noite do incidente, procurando por padrões de vento que possam explicar a queda das árvores. Ele logo percebeu que, o que quer que tenha derrubado as árvores, também era poderoso o suficiente para desencadear um evento sísmico localizado, como pôde ser coletado apenas pelos sensores mais próximos do epicentro da queda da árvore.
Ainda assim, os dados meteorológicos daquela noite não mostram nada anômalo: nenhuma mudança extrema na temperatura ou ponto de orvalho, baixas velocidades do vento e pressão seguindo uma tendência de queda fraca. Havia uma frente de ar quente que flui do sul no momento, mas essas frentes geralmente não são conhecidas por causar microbursts perigosos. Microbursts ocorrem quando o ar move-se em um movimento descendente até atingir o nível do solo. Em seguida, ele se espalha para fora em todas as direções. O regime do vento em um microburst é oposto ao de um tornado.
Em seu blog, Mass escreve que tais pequenas pistas deixam esse incidente um mistério total:
"As árvores caíram para o sul ou para o sudeste, o que implica um vento muito forte do norte. Nenhum dos locais de superfície mostra vento forte e a maioria deles está a leste ou a sudeste. Direção errada. Não há fortes convecções ou tempestades, portanto, não há microbursts. Frustrante ... talvez as explicações de visita Sasquatch ou alienígenas sejam levadas a sério!"
Teorias começam a ser formuladas
A queda dessa grande quantidade de árvores sem um padrão e a falta de explicações satisfatórias para o assunto acabou motivando a criação de algumas teorias envolvendo alienígenas e até mesmo o Sasquatch, como podemos ler na declaração, ao meu ver irônica de de Mass.
Queda de um disco voador e até mesmo asteroide são consideradas as causas mais prováveis pelos teóricos da conspiração. Tais quedas poderiam explicar o pequeno sismo registrado na noite da queda das árvores, mas existem brechas nessa teoria, afinal de contas onde foram parar os destroços do disco voador ou do meteoro?
Se a queda das árvores realmente tivesse haver com a queda de um disco voador, ou mesmo de um meteoro, marcas no solo poderiam ser observadas, e até mesmo algumas marcas de calor no tronco de algumas árvores. A queda de um objeto desse tipo também teria gerado um forte ruído, que poderia ter sido ouvido por alguma testemunha.
O pequeno abalo sísmico registrado pelos sensores naquela noite pode ter sido o registro da queda simultânea de várias árvores.
Alguns comentários a respeito do assunto ligam esse fenômeno estranho ao evento de Tunguska (clique AQUI para ler mais a respeito).
Fonte: Mysterious Universe
Acho que foi um Sasquatch resfriado. Ele deu alguns espirros.
ResponderExcluirOu gases neah...kkkkk
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