A tripofobia, aquele medo de conjuntos de buracos, como os vistos em colméias, flores, etc, não é exatamente um medo. Segundo um novo estudo realizado por pesquisadores da Emory University, nos EUA, a condição está ligada a uma resposta fisiológica mais associada ao nojo. Utilizando a tecnologia de rastreamento ocular, ele mediram mudanças no tamanho da pupila das pessoas para diferenciar as respostas dos voluntários do estudo a imagens de buracos aglomerados, imagens de animais ameaçadores e imagens neutras, para ver se havia alguma diferença.
Quando vemos animais ameaçadores, geralmente temos uma reação de medo, associada ao sistema nervoso simpático. O coração e a taxa de respiração aumentam e as pupilas se dilatam. Este estado de hiper atenção quando vemos um perigo potencial é conhecido como resposta de luta ou fuga.
Os pesquisadores queriam testar se essa mesma resposta fisiológica estava associada a imagens aparentemente inócuas de furos.
A técnica de rastreamento ocular mostrou que tanto os orifícios quanto as imagens ameaçadoras tiveram efeito na dilatação da pupila, mas isso era mais forte quando a pessoa estava olhando um conjunto de buracos. Isso sugere que a reação não estava ligada ao medo, mas sim associada ao sistema nervoso parassimpático e à sensação de nojo.
“Imagens de animais ameaçadores e buracos aglomerados provocam uma reação aversiva”, diz Vladislav Ayzenberg, estudante de pós-graduação no laboratório Lourenço e autor principal do estudo. “Nossas descobertas, no entanto, sugerem que os fundamentos fisiológicos para essas reações são diferentes, embora a aversão geral possa ser enraizada em propriedades espectrais visuais compartilhadas”.
Abaixo os amigos e amigas podem conferir algumas imagens relacionadas a Tripofobia.
Fonte: Hypescience
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