O ano de 2018 mal começou e o robô Rover Curiosity, veículo destinado a explorar a superfície de Marte como parte de missão da NASA, já capturou novas fotos do planeta. Dessa vez, Curiosity registrou formações rochosas descritas pela equipe da agência como desenhos "de palitinho”.
“Enquanto isso, de volta à Marte... Estou analisando essas imagens que parecem figuras de palitinho. Cada um têm cerca de um quarto de polegada [cerca de 0,6cm] de tamanho. Talvez sejam cristais? Ou poderiam ser minerais nos quais cristais se dissolveram. Fique ligado! A ciência continua”, escreveram cientistas da NASA na conta do Twitter.
A divulgação das novas fotos impulsionou a internet mais uma vez a teorizar sobre a existência de vida em Marte. Alguns se arriscaram a dizer que os materiais são fósseis ou sinais de antigas civilizações e já tem até teorias da conspiração.
O pesquisador Barry DiGregorio da Universidade de Buckingham acredita na possibilidade das imagens terem de fato haver com fósseis. Ele chegou a afirmar que: "Eles parecem notavelmente semelhantes aos fósseis ordovicianos que estudamos e fotografamos aqui na Terra. Se não forem fósseis, quais outras explicações geológicas a NASA irá dar?"
Briozoário |
Como se deu a descoberta
Deixando as conspirações de lado, no mês passado, o Curiosity encontrou formações geológicas incomuns e o equipamento ficou analisando a região durante o período de festas de fim de ano. A composição química da zona atraiu a atenção dos cientistas, já que essa área apresentava tons mais azuis do que nas regiões vizinhas.
Agora, a agência está utilizando seu espectrômetro de raio x de partículas alfa para analisar a composição dos “bastões” formados nas estruturas rochosas encontradas. O equipamento funciona ao ser colocado em contato com as amostras, tarefa que é seguida por uma emissão de núcleos de hélio (partículas alfa). Essa liberação ocasiona em uma perda de elétrons da superfície, permitindo que os cientistas averiguem a composição da amostra.
Curiosity também tem utilizado sua ChemCam (termo formado pela junção das palavras em inglês "chemistry" e "camera", química e câmera, respectivamente) para fazer observações mais amplas da área e desvendar suas cores peculiares. Os dados coletados ainda estão sendo analisados e devem ser divulgados nos próximos meses.
Mars Science Laboratory
O equipamento da NASA já está há cerca de dois mil dias realizando a missão Mars Science Laboratory, subindo o Monte Sharp, localizado no meio do antigo lago marciano conhecido por Cratera de Gale. Aos poucos, ele está coletando informações sobre o ambiente do planeta vermelho e descobrindo como o ambiente deixou de ser rico em água para se tornar um deserto seco e gelado.
Fontes: Galileu e OvniHoje
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