Saudações galera atormentada, na matéria de hoje conheceremos a história de Michael Taylor, um britânico nascido em 1944, seguidor de uma seita macabra e que cometeu um crime bárbaro em 1974 após ter fugido do ritual de exorcismo mal sucedido que visava expulsar do seu corpo cerca 40 demônios. O caso foi um dos mais polêmicos ocorridos no Reino Unido, onde a Igreja foi acusada de omissão, não entregando aos médicos um psicótico. Por outro lado muitas pessoas realmente acreditaram que Michael Taylor cometeu a barbárie por causa da possessão demoníaca. Convido a todos a conhecerem um pouco mais sobre esse caso terrível e enormemente bizarro.
Desde o princípio dos tempos, existe uma tradição encontrada em todos os povos, todas culturas e todas religiões. A crença em Possessão e Exorcismo. Embora os detalhes possam variar enormemente, parece haver uma aceitação universal, subconsciente, quase primal que transcende as fronteiras da distância, dos idiomas e costumes: a noção de que espíritos malignos podem habitar o corpo das pessoas.
Talvez a origem disso, seja nossa necessidade de buscar uma explicação, nem que esta seja sobrenatural, para certos atos cometidos pelas pessoas. Para alguns, o ser humano não pode ser responsável por certas coisas. E se não residir nele a culpa, então esta recai sobre espíritos e demônios.
Seja qual for a verdade, episódios de possessão por entidades desconhecidas oferecem um fascinante vislumbre a respeito da loucura, sobre a escuridão da alma e sobre a possível existência de forças que se apoderam de nossa vontade. Que usam nossos corpos como ferramenta para os mais aterradores propósitos.
Um caso particularmente famoso ocorreu em 1974, envolvendo um até então, pacífico pai de família dominado por demônios internos ou literais, que o forçaram a cometer um assassinato que chocou toda uma nação.
Conhecendo uma nova religião
A pacata Osset, próxima a Yorkshire na Inglaterra, não parece um lugar propenso a um crime violento ou discussões sobre exorcismo e espíritos malignos. Ainda assim, essa sonolenta cidadezinha de 17 mil habitantes foi palco de uma tragédia.
Em 1974, Michael Taylor de 31 anos, sua esposa Christine, seus cinco filhos e seu poodle de estimação se mudaram para Osset. A família era considerada uma das mais alegres e amigáveis pelos vizinhos, com Michael sendo descrito como um sujeito gentil, de boa índole, amável pai e marido. Embora alguns dissessem que ele sofria de crises de melancolia e depressão, causadas por dores crônicas nas costas que lhe impediam de se firmar no trabalho. Não era, entretanto, nada sério. Não havia nenhuma indicação de que algo estivesse errado na Casa dos Taylor, e amigos próximos lembrariam, mais tarde, que sempre havia risadas e satisfação no ar.
A exemplo de tantos loucos homicidas, Michael também não levantava suspeita entre os mais próximos.
Embora Osset tivesse uma população majoritariamente religiosa, com muitos dos moradores atendendo a igreja semanalmente, os Taylor nunca foram devotos. Eles costumavam se ausentar dos serviços religiosos na paróquia próxima de onde viviam. Talvez tenha sido essa aparente falta de interesse religioso que levou um dos amigos mais próximos dos Taylor, Barbara Wardman, a apresentá-los a um grupo chamado Sociedade Cristã de Estudos. Liderado por uma jovem de 21 anos, Marie Robinson, a sociedade tinha uma proposta mais aberta de religiosidade e se identificava como um grupo de estudos bíblicos acima de tudo.
Michael ficou muito interessado pelas reuniões semanais e passou não apenas a frequentar o grupo, mas a estudar e debater filosofia. Muito impressionado com os discursos de Marie, ele também começou a dar seus testemunhos e conduzir palestras. Logo ficou claro que Michael estava apaixonado por Marie. Os demais membros perceberam o comportamento inapropriado e tentaram censurá-lo, mas Michael negou qualquer falta de decoro. Era fato que os dois passavam muito tempo juntos e que Michael se tornou o braço direito da Ministra Robinson. Os membros da Sociedade perceberam também uma súbita mudança na forma como Marie conduzia o grupo: ela utilizava algo que chamava de "Poder de Deus" para exorcizar pessoas que tivessem pecado e falava línguas misteriosas. Além disso, ela defendia que certas pessoas precisavam ser libertadas de manifestações diabólicas por intermédio de rituais que ela e Michael haviam desenvolvido.
Marie afirmava categoricamente que era capaz de ver pequenos diabretes (ou imps), entrando e saindo das pessoas e que estes se escondiam na carne, tentando possuir os indivíduos e sujeitá-las ao mal. Marie e Michael acreditavam que certos rituais podiam expulsar os diabretes e fazer com que eles fossem banidos para o inferno.
Nos seus rituais, os dois empregavam uma série de artefatos e palavras de poder, muitos dos quais pinçados de tradições ocultistas. Havia Magia Ritual da Golden Dawn, noções de Teosofia e até mesmo ensinamentos de Aleister Crowley no método criado pela dupla. Um dos rituais precisava ser realizado na lua nova, com uma adaga de ferro frio e uma bacia na qual sangue era recolhido. Noutro, nomes de anjos eram invocados para que expurgassem os demônios e os pecados.
A mudança desagradou a maior parte dos membros da Sociedade que abandonaram o grupo, outros no entanto continuaram fiéis aos ensinamentos. Michael permaneceu na Sociedade que passou a ser algo cada vez mais nos moldes de um culto. Sua esposa e filhos não compareciam mais às reuniões que passaram a acontecer no porão de um dos membros e não mais na Casa cedida pela Diocese. A atitude de Michael para com sua família também havia mudado consideravelmente. Ele agia como outro homem: quieto, nervoso e agressivo. Passava cada vez menos tempo com sua esposa e filhos. A esposa de Michael, Christine, achava que o grupo estava exercendo algum tipo de influência negativa sobre o marido e nesse momento ela descobriu que Michael havia deixado o trabalho para se dedicar a um novo projeto: escrever um Evangelho junto com Marie.
A coisa chegou a tal ponto que Michael deixou sua casa alegando que precisava fazer um retiro espiritual no qual jejuaria em busca de iluminação. Furiosa com o comportamento de seu marido ela o acusou de manter um caso com Marie e o chamou de hipócrita. Michael fugiu descontrolado, entrou no carro e desapareceu.
Os exorcismos
Nas semanas seguintes, Michael não deu nenhum sinal de vida. A polícia foi notificada e procurou por ele, mas ele simplesmente parecia ter desaparecido. Michael só retornou um mês depois, surgindo na Sede da Sociedade Cristã de Estudos afirmando que havia sentido uma presença demoníaca tentando se apoderar de seu corpo e forçando-o a cometer "atos terríveis". Marie aceitou cuidar dele, usando um de seus Rituais de Exorcismo. Durante o Ritual, Michael explodiu em uma fúria cega na qual teve de ser contido para não agredir fisicamente a Ministra. Testemunhas presentes ao exorcismo afirmam que Michael falou em idiomas estranhos, usou vozes diferentes e chegou a flutuar no ar.
Robinson, mais tarde, deu a sua versão do que aconteceu:
"Eu chamei pelo "Poder de Deus", pedi a ele para interceder e libertar Michael de qualquer influência diabólica. Foi então que as feições dele mudaram. Ele parecia quase bestial. Ele continuava olhando na minha direção com aqueles olhos furiosos. Eu ordenei que o demônio deixasse seu corpo, mas ele começou a gritar e cuspir. Ele também falava em línguas estranhas. Eu fiquei petrificada! Consegui ver uma imagem se sobrepondo a ele, como se fosse uma presença imaterial: Um demônio, com asas e chifres se colocou sobre seu corpo como uma sombra. Senti um cheiro de enxofre nauseante. Eu clamei pela ajuda divina e implorei para que Jesus lançasse a besta no inferno. Só assim ele começou a desaparecer e Michael se acalmou".
Michael diria mais tarde não lembrar de nada que aconteceu. As testemunhas corroboraram que ele estava alterado, claramente fora de si, mas não viram nenhuma presença diabólica ou sentiram qualquer cheiro de enxofre. A despeito de tudo que aconteceu, Michael recebeu perdão completo de Marie Robinson e foi levado para sua casa por amigos. A família o recebeu com alívio, prometendo que tudo ia ficar bem dali para frente. Ele passou por vários exames e parecia em perfeita saúde física. Três semanas se passaram sem maiores problemas, mas então ele começou a dar sinais de que havia algo errado novamente.
Michael acordava no meio da madrugada gritando, comia carne crua, quebrava móveis da casa, falava em um idioma desconhecido e gargalhava loucamente. A situação era tão grave que Christine mandou os filhos para a casa de amigos e pediu que alguns vizinhos ajudasse a amarrar seu marido à cama. Era consenso que a sanidade de Michael estava ruindo rapidamente e que ele poderia se tornar um perigo se ficasse livre. Marie entrou em contato com vários padres afirmando que forças demoníacas haviam se apoderado do corpo de Michael e que sua alma se encontrava em grave perigo.
O vigário local visitou a casa e ficou chocado com o que viu e ouviu. A casa estava gelada, a temperatura dentro, ao menos dez graus abaixo do lado de fora. Michael rangia os dentes, gritava e falava em línguas desconhecidas, aramaico segundo alguns. Babava, cuspia e tentava morder quem se aproximava. Ele permanecia amarrado na cama com cordas que feriam seus pulsos e tornozelos, mas ninguém ousava chegar perto.
O Vigário escreveu uma carta na qual recomendava a realização de um Exorcismo o quanto antes por ter reconhecido elementos inequívocos da ação de forças diabólicas. Em geral, um requerimento dessa natureza carece de um exame completo e de verificação psiquiátrica, mas surpreendentemente o vigário recebeu permissão do Bispo de Yorkshire para organizar o exorcismo. Dois ministros, o Ministro Peter Vance e o Reverendo Raymond Smith foram chamados para conduzir o Ritual. O Exorcismo teve início à meia noite do dia 5 de outubro de 1974 na Igreja de St. Thames para onde Michael foi levado após ser sedado. Naquela noite, os dois padres seriam testados incessantemente.
Assim que o exorcismo começou, Michael sofreu incontroláveis convulsões e ataques nos quais mordia, cuspia e se arranhava. Ele foi amarrado em um pesado banco de madeira e imobilizado com cordas. Ao longo de oito horas, Michael - ou a criatura que estava em seu corpo, recebeu bençãos, foi aspergido com água benta e compelido a renunciar a carne na qual se agarrava. O Monsenhor Smith afirmou que mais de 40 demônios estavam habitando simultaneamente o corpo de Michael, incluindo entidades que promoviam incesto, bestialidade, blasfêmia, lascívia, heresia, masoquismo e conhecimento carnal. Esses alegados demônios se gabavam de ter se instalado em Michael e de tê-lo obrigado a fazer coisas horríveis no período em que ele esteve desaparecido. Na manhã seguinte, os padres estavam exaustos e se retiraram para descansar, enquanto Michael permanecia amarrado.
Decidiram que continuariam com o Ritual no começo da noite, já que alguns demônios permaneciam enterrados no corpo de Michael. Os sacerdotes acreditavam que o possesso havia se envolvido com rituais de ocultismo e que o estudo de bruxaria nos tempos da Sociedade abriu as portas para que o mal ganhasse espaço. Christine visitou a igreja durante o exorcismo e ficou chocada com o que viu e ouviu - não parecia seu marido. Durante o exorcismo, um dos demônios, falando através de Michael, contou que ele os havia invocado e que por isso teriam direito a ficar ali quanto quisessem. Ele proclamou ainda que antes de partirem iriam matar uma pessoa e carregá-la para o inferno.
Esgotados física e mentalmente, os padres se retiraram para a sacristia para descansar, enquanto uma enfermeira ministrou um tranquilizante para que Michael dormisse.
É nesse momento que a estória se torna ainda mais tenebrosa.
O crime brutal que chocou o Reino Unido
Seja lá o que afligia Michael Taylor, demônios ou loucura pura e simples, ele estava tomado por uma força de vontade indomável. Por volta das 10 horas da manhã, apenas duas horas depois dos padres terem se retirado para descansar, Michael conseguiu romper as cordas e fugiu da igreja sem que ninguém percebesse. Algumas fontes afirmam que o padre teria autorizado Michael a ir para casa, pois naquela altura ele teria "apenas" três demônios agarrados a ele.
Ele se esgueirou pela vizinhança e foi direto para sua casa onde encontrou a esposa adormecida no quarto do casal. Michael a atacou brutalmente, estrangulando-a até a morte com as próprias mãos, perfurando seus olhos com pontas de lápis, arrancando fora sua língua e mordendo a maior parte de seu rosto de forma selvagem. Quando terminou, Michael ainda agarrou o cão da família e o despedaçou arrancando membro por membro do pobre animal. Em seguida ele saiu da casa nu, coberto de sangue dos pés à cabeça, vagando sem destino e gritando como um maníaco frases como "Esse é o sangue de Satã".
Michael havia realizado o que prometera (ou o que o demônio prometera) durante o ritual de exorcismo: uma pessoa havia sido morta.
Prisão
Vizinhos aterrorizados telefonaram para a polícia e um carro de patrulha chegou rapidamente. Três policiais armados com cassetetes conseguiram dominar Michael Taylor que ainda tentou resistir e escapar. Na casa da família, encontraram o corpo mutilado de Christine em uma poça de sangue. Apesar de todo horror desencadeado, a tragédia poderia ter sido ainda pior, já que os filhos de Michael iriam retornar naquela manhã e só não o fizeram porque uma das crianças estava muito gripada.
Um crime tão sangrento e uma estória tão bizarra envolvendo exorcismo, assassinato e loucura, obviamente tomaram de assalto a tranquila Osset e geraram um frenesi na imprensa britânica. Repórteres e jornalistas de todo país convergiram para a região a fim de registrar o caso que ganhou as manchetes dos principais diários e programas de televisão. Michael foi enviado para um manicômio e medicado com doses maciças de drogas pesadas. A diocese de Osset foi acusada de negligência ao não reportar a existência de uma pessoa com profunda perturbação mental. Michael foi diagnosticado com um quadro de esquizofrenia e psicose. Enquanto o país discutia o ocorrido, a opinião pública se dividia entre aqueles que acreditavam na possessão demoníaca e os que achavam que o problema era decorrente de insanidade mental.
O julgamento
O crime foi considerado tão estranho, brutal e assombroso que durante seu discurso de abertura, o Promotor Público Geoffrey Baker, advertiu ao juri que eles estavam prestes a testemunhar um procedimento "digno da Idade Média".
Durante o julgamento, Michael Taylor tratado com drogas e por médicos, alegou não ter qualquer lembrança do que ocorreu no dia da morte de Christine. Ele sustentou que acreditava estar sob a influência e controle de forças sobrenaturais que o obrigaram a fazer coisas que ele "normalmente nunca faria". Durante os procedimentos, o promotor apontou para a Sociedade Cristã de Estudos como responsável direta por incutir na mente de um homem perturbado ideias e noções perigosas. Como uma legítima seita de fanáticos, os membros da Sociedade teriam manipulado e forçado Michael a acreditar que ele poderia aprisionar demônios em seu corpo para que a Ministra Robinson posteriormente os exorcizasse.
Em determinado momento, a Seita foi descrita como "um bando de neuróticos alimentando a paranoia de um neurótico". No porão onde os rituais da Sociedade eram conduzidos, a polícia encontrou livros de ocultismo, velas negras, crânios, ossos, um cálice com resquícios de sangue e os restos de cabras e bodes sacrificados. Quando a natureza dos "estudos" da Sociedade vieram à público, a casa de Marie Robinson e de outros membros do grupo foi apedrejada e vandalizada. Chamada para testemunhar, Marie Robinson confessou que um dos objetivos da Sociedade Cristã era conhecer e estudar princípios de ocultismo como forma de assim combater o demônio. Ela negou que o grupo realizasse missas negras e sacrifícios no porão onde se reunia, mas seu testemunho entrou em contradição com outros membros que afirmaram que a Sociedade realizava rituais de invocação demoníaca.
Críticas também foram direcionadas para a Diocese de Osset e para os envolvidos diretos no Exorcismo inclusive o vigário e os sacerdotes. O Promotor utilizou psiquiatras que concordavam categoricamente que o ritual alimentou as fantasias e crenças deturpadas de Michael e repercutiu em seu fervor religioso de forma negativa fazendo com que sua mente convoluta criasse os alegados demônios e entidades sobrenaturais. Já profundamente perturbado, o exorcismo serviu como um catalizador para toda sua loucura. Nas palavras do promotor, "foi como tentar apagar um incêndio com gasolina".
Um dos advogados, fez um discurso durante o julgamento ilustrando seu sentimento geral sobre a responsabilidade da Seita e da própria Igreja no crime e nos acontecimentos como um todo:
"Eu estou ciente que um assistente da promotoria não deve expressar sua opinião pessoal ou seus sentimentos a respeito de um caso no qual está trabalhando. Mas temo que seja praticamente impossível observar esse princípio no caso de Michael Taylor. Façamos com que os reais responsáveis por essa tragédia sejam reconhecidos. É opinião da promotoria que Michael Taylor não passa de uma vítima nesse caso medonho. A culpa recai sobre pessoas que distorcem noções religiosas e sobre os próprios religiosos. Foram eles, tanto aqueles que participaram do culto, quanto os sacerdotes que presidiram o exorcismo, quem cometeram a transgressão. E eles são tão culpados quanto o próprio assassino por terem deixado cinco crianças sem a mãe".
Sentença
No fim, Michael foi considerado inocente por motivo de insanidade mental e declarado incapaz de cumprir pena em um presídio comum. Ele foi confinado no Broadmoor Secure Hospital para criminosos insanos. Ele ficou lá por dois anos e depois foi transferido para o Bradford Royal Infirmary uma instituição de segurança mínima onde permaneceu por mais dois anos. Após um período probatório no qual as drogas comportamentais se provaram eficazes, ele foi posto em liberdade.
A conclusão do caso trouxe um grande clamor público contrário a realização de exorcismos pela Igreja, e de fato, este se tornou o último caso de exorcismo presidido pela Igreja Anglicana na Inglaterra. Apesar de toda repercussão negativa, um dos ministros que presidiu o exorcismo, Padre Peter Vance, continuou defendendo que Michael estava possuído por demônios e que o incidente era um autêntico caso de Possessão Demoníaca. Ele se afastou da Igreja anos depois e escreveu um livro a respeito do incidente no qual dizia textualmente:
"Eu estou perfeitamente convencido que Michael Taylor foi possuído por demônios. Embora trágico, o que aconteceu teve um significado e uma razão. É importante que as pessoas tirem suas próprias conclusões e entendam que o mal existe e que ele nos desafia diariamente. É preciso que cada um seja capaz de enfrentar essa ameaça e triunfar diante da imposição de tais testes".
Outro crime nas costas de Michael
Após o julgamento e sentença, Michael continuou sofrendo com o quadro de depressão. Ele não se conformava que seus filhos não quisessem vê-lo, o que o levou a quatro tentativas de suicídio. Em 2005, Michael Taylor, o homem que ganhou as manchetes da Grã-Bretanha no mais estranho caso de possessão da história, voltou a ser notícia. Ele foi preso por agressão sexual contra uma menor de idade. Durante a pronúncia criminal, os advogados tentaram desassociar qualquer ligação entre os crimes cometidos em 1974 e o de 2005, mas a mídia fez um verdadeiro circo com o acontecimento. Michael foi condenado a três anos de serviços comunitários e mais dois em um centro de tratamento psiquiátrico, desde então ele teria deixado a Inglaterra e seu paradeiro atual é desconhecido.
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Parabéns, excelente matéria!!
ResponderExcluirque horror...lembro da historia da annelise mitchel, que morreu por ignorãncia da familia e dos sacerdotes que exorcizaram-na...no fim, a pobre morreu de fome, pois ninguem foi capaz de levá-la ao médico por acreditarem que o exorcismo resolveria tudo...acredito que na verdade ela tinha graves problemas mentais e emocionais, talvez teria sobrevivido se tivesse sido levada a um hospital...nesse caso aqui do post tbm, o homem já era perturbado, ficou mais ainda...uma pessoa dessa nunca poderia voltar a viver em sociedade...
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