A história da “casa assombrada” de Carvalhos de Figueiredo

Populares afirmam que a casa tema dessa matéria, localizada em Tomar, Portugal, é uma residência assombrada. Mistérios, assassinatos e mortos que aparecem em fotos costumam ser assuntos relacionados ao local. Convido os amigos e amigas a conhecerem um pouco mais sobre essa misteriosa casa portuguesa.

Muitos tomarenses já conhecem a casa assombrada de Carvalhos de Figueiredo. Mas foi em 2012 que a sua divulgação ganhou outras proporções. Nesse ano, um perfil em nome de Tânia Sousa contava a história desta casa no “Portugal Paranormal”, um fórum na internet dedicado a temas sobrenaturais.

Segundo Tânia Sousa, “a casa tem pouco mais de 60 anos” e foi entregue, por herança, a um casal que para lá se mudou com o filho. Um dia, a casa teria sido alvo de um assalto e os assaltantes acabaram, segundo a versão de Tânia, assassinado os três habitantes.

O casal só tinha aquele filho — que também foi morto no assalto — e, não havendo herdeiro direto, a casa teria sido entregue ao irmão do falecido. Tânia conta que este homem — que, alegadamente, ainda é vivo — não quis ficar com a casa, e tratou de tentar vender a mesma.

Quando foi à Câmara Municipal para tratar de toda a burocracia, foi dito a ele que fotografias deveriam ser tiradas da casa. “Os senhores foram à casa, tiraram as fotos e tudo transcorreu muito bem, até o momento em que as fotos foram reveladas”, conta Tânia Sousa. Numa das fotografias da fachada aparecia a imagem que seria da família morta no assalto.

Ao irmão do falecido foi-lhe exigida uma explicação, afinal foi levantada a hipótese de que os seus familiares não tinham sido assassinados. Apresentadas as certidões de óbito e não havendo qualquer explicação lógica para a situação. A casa acabou, então, sendo vendida a um outro casal — que, segundo Tânia Sousa, permanecem vivos mas, que “não querem falar do sucedido”.

Reza a lenda que aos poucos o casal foi levando as suas mobílias para a casa. A história do assassinato e da fotografia foi-lhes explicada e “a mulher, achando por bem, levou umas ervas e umas velas para fazer umas rezas enquanto realizavam as mudanças”, escreve Tânia.

Num desses dias, o casal chegou a casa e as paredes estavam completamente pretas e os móveis partidos. Evidentemente, os novos proprietários abandonaram logo a ideia de se mudarem completamente para lá. O homem aproveitou alguns móveis, partiu alguns azulejos da casa e devolveu a chave ao antigo dono, contando-lhe a situação.

Quando o irmão do falecido foi ver o estado da casa, o interior estava intacto. As paredes continuavam na cor original e os azulejos estavam no local que deveriam estar, como se nada tivesse acontecido. Entretanto, a casa acabou novamente posta à venda, mas até agora não foi encontrado comprador.

Segundo Tânia Sousa, “correram rumores [em Carvalhos de Figueiredo] de que a casa estaria assombrada”. Graças a esses boatos, um rapaz curioso tentou entrar na casa, que estava lacrada. “Partiu uma janela e lá entrou na casa. Mas, conforme meteu os dois pés dentro dela, a porta de entrada, que estava fechada, abriu-se”, explica. E foi então que, com medo, acabou por correr dali para fora.

A casa tem umas escadas que dão acesso à porta principal (como se pode ver na imagem no final do artigo). Ao tentar sair, o rapaz acabou fraturando uma perna. Nunca mais ninguém quis entrar na casa… até há alguns anos, quando “uma velhota” tentou entrar nela, acabando por sair de lá “com vidros espetados nos ombros”.

Tânia Sousa conta como uma moradora de Carvalhos de Figueiredo conhece bem a casa. Segundo essa mulher, a casa costuma ter uns cortinados vermelhos, “que às vezes aparecem e outras não”.

Fonte: Arquivos do Insólito

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