Moca é um povoado de Porto Rico, que segundo os moradores, foi aterrorizada por uma criatura que mutilava e sugava o sangue dos animais, desde 1975. A tal criatura passou a ser chamada de "O vampiro de Moca", e atualmente essa história é muito ligada ao mito do Chupa-cabras.
O início dos ataques
Em 1975 um estranho fenômeno aterrorizou este povoado; o aparecimento de animais mutilados, que tinham seu sangue e alguns órgãos internos sugados por pequenos orifícios. As mortes e a ferocidade dos ataques eram atribuídos ao: "El vampiro de Moca".
O primeiro caso aconteceu em 25 de fevereiro de 1975. Foi o jornal El Vocero quem difundiu amplamente os casos e batizou o predador com o nome de "O Vampiro de Moca”. Surge então a crença popular de que são “morcegos vampiro” os causadores das mortes dos animais. Em todos os casos há certos padrões:
- As feridas parecem ser produzidas por uma espécie de punção ou instrumento cortante, que destrói a seu passo os órgãos vitais. No caso das aves tem um diâmetro ao redor de 6,4 milímetros, e no das cabras de mais de 25,4 milímetros.
- A localização da ferida variava, embora em sua maioria estivesse no pescoço ou peito do animal.
- Todos os casos ocorreram de noite, preferivelmente em horas da madrugada.
O pelo do animal é raspado, e se pode notar as mordidas e o traumatismo no tecido externo. |
Pode-se ver que houve muitos traumatismos também no tecido interno. principalmente na área do pescoço. |
Os membros da Comissão de Agricultura do Senado e o Comando da Polícia especularam que o causador fosse um ser humano desequilibrado ou uma seita satânica.
Sobre esta última hipótese o astrônomo e ufólogo Allen Hynek escreveu:
“A imprensa especulou que os OVNIs são de alguma forma responsáveis pelas mutilações de gado que estiveram acontecendo em algumas áreas dos Estados Unidos. Não existe nenhum relato documentado em que a observação de um OVNI esteja diretamente conectada com uma mutilação de gado. Investigou-se o problema e através de um relatório governamental confidencial, descobriu-se que um “culto satânico” é responsável por algumas das mutilações. O relatório deve permanecer confidencial, já que não se realizaram prisões em todos os casos e as fontes de informação devem ser protegidas. Deveria fazer-se notar que, freqüentemente, em cabeças de gado que se disse que tinham sido “mutiladas” se descobriu, depois da autópsia, que tinham morrido por causas naturais e foram vítimas de outros animais predadores”.
As autoridades locais localizaram um possível esconderijo dessa criatura, uma gruta, que foi prontamente dinamitada e conseqüentemente os ataques pararam de ocorrer.
De volta a ativa
Na década de 90, as mutilações voltaram a aparecer. No início muitos dos animais mortos eram cabras e carneiros, e novamente seus órgãos e sangues eram sugados por pequenas incisões feitas por um material desconhecido. O fenômeno passou a ser conhecido como; "Chupa-cabra", nome limitado, pois mais tarde verificou-se o ataque cruel a outros animais; cães, frangos, porcos.
Em dezembro de 1994 se receberam os primeiros relatos do povoado de Orocovis e Corozal, no centro da ilha de Porto Rico, e posteriormente em Canovanas (costa norte), Fajardo e Gurabo (leste) e Alaranjado (centro). Também foi visto em Lajas e Bellavista no Ponce.
Um prato cheio para a imprensa
Ivonne Solia Cabrera, reporter renomada em Porto Rico naquela época, foi enviada para cobrir esse estranho mistério. O que lhe chamou a atenção foi que os animais apareciam mortos com perfurações no pescoço e ninguém sabia quem ou o que provocara essas mortes.
Na foto, Ivone S. Cabrera está apontando para o pescoço, local onde geralmente as perfurações eram feitas, e por onde as vítimas do Vampiro de Moca tinha seu sangue sugado.
Ela Diz: "Apesar da população achar que tudo isto e obra do Chupa-cabra, ninguém têm certeza de nada. Precisamos fazer um estudo cientifico sério, se não nunca saberemos o que é isto ..., afinal não é a primeira vez que coisas deste tipo acontecem, em 1975 tivemos o vampiro de Moca, e muitos outros casos parecidos..."
Opinião da Polícia
A única coisa que que o comandante da policia de Carolinas disse é que ele tem certeza que os animais são mortos, porém não tem a mínima idéia de quem ou o que causo as mutilações.
Geralmente as autoridades quando chegam ao local, tratam logo de enterra as carcaças. E não se preocupam em fazer um autópsia.
O prefeito na época da cidade de Canovanas, acreditava na existência de uma criatura responsável por essas mortes, e ficou indignado com o pouco caso da policia e de outros órgãos públicos.
Foto do prefeito Jose R.Soto |
Relatos da população
Um pastor do interior afirma ter visto a criatura voando, (seria uma explicação para falta de rastros do predador no local dos ataques).
Muitas pessoas simples que não teriam por que mentir viram essa criatura; segundo eles, o bicho teria cerca de 1,20 de altura, perecido com um anão de olhos vermelhos e orelhas compridas. A maioria das pessoas dão a mesma descrição, e segundo eles a criatura parece ser inteligente.
Muitos pesquisadores acham que as autoridades omitem informações sobre o caso.
Não obstante nos primeiros relatos as testemunhas não ficavam de acordo com a descrição. Falava-se de criaturas com estaturas que iam de 0,90 a 1,80 metros. Os braços eram descritos como largas pinças de caranguejo, ou braços pequenos com mãos palmadas de três dedos. Alguns diziam que a cabeça era redonda, mas outros afirmavam que era alargada, em forma de pêra. De acordo com algumas testemunhas as pernas do ser eram parecidas com as dos répteis, mas outros afirmavam que se pareciam mais às das cabras. O Chupacabras tinha os olhos grandes e vermelhos, e uma espécie de escamas pontiagudas em suas costas que parecem membranas que trocam de cor do azul ao verde, vermelho, púrpura, etc. Outros lhe tinham visto o corpo completamente coberto de pêlo negro.
Tampouco havia concordância na forma de se mover. Dizia-se que era capaz de correr muito rapidamente e subir árvores e saltar mais de 6 metros. E por outro lado se afirmava que tinha as patas atrofiadas; e era incapaz de caminhar, muito menos de correr, por isso se deslocava voando.
Logo, conforme foi passando o tempo e o povo do Porto Rico foi conhecendo mais descrições do Chupacabras, os jornalistas publicaram alguns esboços e estes foram tomados como modelo para futuros testemunhos. Uma vez postas de acordo, todas as descrições a partir daí foram as mesmas. Isto mesmo está ocorrendo no México, como se verá mais adiante.
O sensacionalismo se apoderou dos meios de comunicação
A imprensa local pareceu enlouquecer com o assunto, e muitas suposições eram feitas e veiculadas.
- Disseram que haviam capturado dois espécimes do Chupacabras, nos dias 6 e 7 de novembro de 1995. Um deles no povoado de São Lorenzo e o outro no Parque Nacional El Yunque. Ambos estavam vivos e se supõe que foram levados aos Estados Unidos por pessoal militar perfeitamente treinado.
- Os periódicos de Porto Rico lançaram a teoria de que os Chupacabras eram extraterrestres que tinham criado o vírus da AIDS para destruir a raça humana e conquistar o planeta Terra.
- Afirmou-se que se tratava de manipulações genéticas altamente sofisticadas.
Os EUA se interessa pelo caso
Apesar das autoridades costa riquenhas analisarem poucos animais, existiam muitas carcaças. E segundo algumas fontes muitos dos corpos desses animais teriam ido para um local secreto nos EUA. Tais alegações fomentaram uma série de teorias da conspiração, todas afirmando que os norte americanos poderiam ter algo haver com o assunto, ou que estariam dispostos a ocultar as provas tal como fizeram em Roswell, no Novo México em 1947.
Policial teria atingido a criatura
Um dos casos mais sensacionais foi o do policial que em 1 de outubro de 1995 disparou sobre um Chupacabras que voava sobre Campo Rico em Canovanas. Dois dias depois se viu, talvez, o mesmo ser quando saltava sobre uma cerca fabricada com malha ciclônica. Os fatos ocorreram às 9:00 da noite, e na cerca e em uma árvore próximas foram encontrados rastros de sangue que foram enviados a um laboratório.
Na análise descobriu que se tratava de sangue humano tipo A com Rh positivo. O sangue estava contaminado com detritos ou restos fecais que continham bactérias E. Coli, vermes e outros parasitas, além de células vegetais. Era mais que provável que se tratasse dos restos deixados por um ilhéu com uma forte infecção intestinal.
Fontes: Sobrenatural e Ceticismo Aberto
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