Tsunami gigantesco pode destruir parte da Terra segundo pesquisadores

em 08/10/2015


Tentar prever o fim do mundo, ou a extinção da raça humana tem levado muitos cientistas e pesquisadores a estudar os mais diversos fenômenos da natureza e cósmicos, em busca de respostas para um assunto que parece sempre estar na boca do povo: O Apocalipse. Parece que o vilão da vez, para pelo menos uma boa parte da vida terrestre, seria um Tsunami gigantesco.

Um fenômeno que só foi visto na Terra há 73 mil anos pode dar as caras novamente e causar a tormenta em todo o globo. As informações vem de um estudo da Columbia University, dos Estados Unidos, e da University College London, na Inglaterra.

Segundo os estudos, um tsunami gigantesco, de proporções devastadoras, poderá ser registrado na Terra novamente. Para se ter ideia da dimensão desse fenômeno, os especialistas falam em ondas com cerca de 245 metros de altura varrendo praias e encostas.

Os especialistas contam que, na primeira vez que esse fenômeno foi registrado, há 73 mil anos, uma ilha de mais de 48 quilômetros foi simplesmente engolida pela água. Na época, o causador de tal desastre foi um dos maiores e mais antigos vulcões do mundo, localizado em Cabo Verde, na África.

À época, o vulcão expeliu pedras gigantescas que foram atiradas no oceano de uma vez só, criando as ondas devastadoras. Ainda segundo os cientistas, o fenômeno foi imprevisível, uma vez que começou de maneira repentina durante uma erupção devastadoras — o que pode acontecer novamente.

“Esse tipo de tsunami, com ondas gigantescas e devastadoras, não acontece com tanta frequência, mas precisamos sempre levá-los em consideração ao pensar no tipo de perigo que um evento desse porte traria para a vida atual no planeta”, explica o especialista Ricardo Ramalho, da Columbia University.

Apenas para efeito de comparação, os dois maiores tsunamis recentes aconteceram na costa do oceano Índico, em 2004, e no Japão, em 2011. Neles, foram registradas ondas de aproximadamente 30 metros. Ou seja, praticamente oito vezes menores do que as que atingiriam a Terra em um eventual megatsunami.

A grande preocupação dos especialistas das duas universidades é tentar encaixar um processo de prevenção eficaz, com possibilidade de deslocamento humano em massa caso esse fenômeno volte a acontecer. Os cientistas, porém, dizem ser impossível prever quando um evento dessa magnitude aconteceriam novamente.

Fonte: Yahoo

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