Com a ajuda da meia irmã, que também era sua amante, jovem mata a própria mãe e o padastro e come parte dos corpos na Argentina. A advogada de Leandro Acosta, autor do duplo assassinato, afirma que seu cliente classificou como "orgásmico" praticar o duplo homicídio, seguido de canibalismo, como vingança por abusos sofridos. Alguns jornais argentinos afirmam até que Leandro teria praticado necrofilia em seu padastro.
Um chocante duplo assassinato tem ganhado cada vez mais repercussão em meio à divulgação de novos detalhes sobre o caso, ocorrido na cidade de Pilar, localizada a cerca de 60 quilômetros da capital da Argentina, Buenos Aires. Entre as novidades a respeito do crime estão canibalismo, abuso de menores, violência familiar e vingança.
De acordo com o jornal local "Diario 21", Leandro Yamil Acosta, de 25 anos, confessou ter assassinado a mãe e o padrasto há algumas semanas como vingança por supostos abusos que eles teriam praticado contra seus irmãos mais novos e por outros que ele próprio teria sofrido quando criança. Meia-irmã e também namorada do jovem, Karen Klein, 22, também foi presa por tê-lo ajudado a eliminar as provas do duplo homicídio, limpando a cena do crime.
Ricardo Klein foi baleado na cabeça enquanto dormia e Miryam Kowalczuk, no momento em que entrava na casa onde viviam na cidade. Eles são acusados por Leandro de cometer abusos contra seus filhos gêmeos de 11 anos – o que teria motivado o crime.
As vítimas estavam desaparecidas desde 01 Setembro de 2015. Segundo as primeiras informações Leandro teria queimado parte dos corpos, como forma de dar sumiço nos mesmos mais facilmente.
"Ele [Leandro] me contou que praticou canibalismo, comeu partes dos corpos. Disse que foram tranquilos os assassinatos, que foram quase orgásmicos para ele", afirmou a advogada de defesa do jovem, Mónica Chirivin, em entrevista. Ela disse que seu cliente sofre de algum transtorno mental severo pela postura demonstrada após os crimes. "Foi um alívio para Leandro praticar esse ato de vingança."
Mas o horror não terminou aí. Monica Chirivín revelou que além de canibalismo, Leandro teria praticado necrofilia com o corpo de seu padrasto. Segundo a advogada Leandro insiste em afirmar que o padastro o tratava mal e abusava dele e dos irmãos. Segundo Leandro a mãe saberia dos abusos.
O caso só foi desvendado após investigadores encontrarem pedaços de uma pelve de mulher e de uma coluna vertebral dentro de um velho tambor que estava no terraço da casa onde vivia a família. A investigação também analisa sacos de lixo dos quais o casal se livrou em depósito da cidade, que podem conter partes das vítimas.
Nessa imagem pode-se ver o tal tambor onde os fragmentos de corpos foram encontrados |
"Meu irmão era um homem difícil", analisou Roberto Klein, irmão de Ricardo. "Com pouco tempo para os filhos, sempre houve ressentimento entre ele e seu enteado. Acredito que isso já vinha de muito tempo."
Fonte: Ultimo Segundo e Diário Veloz
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