Os moradores de Quixadá, conhecida como a capital cearense da ufologia, não sabem ao certo como esta cidade do Interior do Ceará, situada a 160Km de Fortaleza se tornou o centro das atenções em matéria de Contatos Imediatos, quer seja de Zero ao 7º Grau.
Todavia, o ufólogo Robisson Alencar, mais conhecido como “Bob Peças”, conta com uma legião de estudiosos e admiradores do tema, além do crescente número de abduzidos, raptados e tocados por seres extraterrestres, termo referido a pessoas que nesse caso o contato, de acordo com os estudiosos, é de 4º Grau.
O “Caso Barroso”, de um agricultor que morreu rejuvenescendo após ter sido raptado, abduzido por ET’s, como são comumente chamados esses seres de outros planetas, é considerado pelos ufólogos como um dos mais impressionantes.
Esse fenômeno foi registrado em Quixadá no dia 3 abril de 1976. Cerca de uma década antes, a escritora cearense Rachel de Queiroz, Imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), havia feito relatos da aparição deles numa área da Fazenda Não Me Deixes, seu refúgio familiar situado no distrito de Daniel de Queiroz. A notícia do “avistamento” foi publicada no dia 4 de junho de 1960, na revista O Cruzeiro.
Para Bob Peças, foi exatamente após as reportagens divulgadas pela imprensa e especialmente publicas no Diário do Nordeste, a partir de novembro de 2005, quando ele e um grupo de amigos, os “Caçadores de ET’s”, encontraram um suposto crânio extraterrestre, que os moradores começaram a se soltar mais e revelar novos casos de contatos com esses seres.
Leia Mais: Estranhas luzes no céu de Quixadá - CE
Desde então não pararam mais. Como ele utiliza recursos próprios para realizar as investigações “ufológicas”, somente os casos mais notórios passam a ser divulgados, a partir do jornal, que acabou se transformando numa referencia. Com as reportagens sempre aparecem novos adeptos.
Um deles é o produtor musical e DJ Francisco Willianes do Nascimento, 31 anos, passou por uma experiência similar. Ele garante ter avistado um OVNI, há pouco mais de dois meses, no Planalto Jerusalém, também longe do Centro de Quixadá.
Ele estava animando uma festa, na casa de um amigo quando saiu para atender uma ligação telefônica no celular. Ficou espantado quando viu o clarão no céu. Tentou fotografar com o seu aparelho, com 16 MP de resolução, mas não conseguiu. A luminosidade era muito forte. Coisa assim só havia visto quando era criança, mas com o avo se irritava, se desinteressou pelo assunto.
Dessa vez, os vizinhos também testemunharam a aparição. “Eles me disseram que essa luz, esse objeto, só aparece uma vez por ano. Como não era natal não era nenhuma estrela especial. Eles também não conseguem fotografar e filmar o objeto luminoso desconhecido. Parecem perceber o que queremos e acabam ofuscando a gente.
Agora pretendo acompanhar as vigílias dos ufólogos de Quixadá e me aprofundar no assunto, completou.
A agricultura Francisca Aurélia da Silva, 41 anos, conhecida por “Élia”, mãe de um casal de crianças, passou por uma experiência bem diferente. A aparição ocorreu há quase dois anos, mas ela recorda como se fosse hoje. Ficou traumatizada e não sai mais de casa à noite de motocicleta. Ela voltava para casa, transportando um dos filhos na garupa da sua moto quando foi surpreendida por duas enormes tochas voadoras.
Era o formato das naves, ressaltou. Ela e o filho, hoje com 11 anos, foram perseguidos e chegaram em casa assustados. Quando se deitou as pernas tremiam muito e por conta do susto a mãe teve até hemorragia. Foi socorrida às pressas para o hospital.
“Nos dias seguintes e até por praticamente uma semana as tochas voltaram a aparecer. Muitos vizinhos aqui da Lagoa do meio também viram. Quem não acreditou nos meus relatos foi surpreendido dias depois. Acho que só deixaram de me perseguir porque resolvi não sair mais de dentro de casa. Hoje, quando sento da varanda fico sempre de olho no céu. Qualquer coisa estranha me escondo. O meu filho ficou revoltado. Ele acha que essas coisas querem fazer mal a gente”, acrescentou.
O aposentado Antonio Aldenor da Silva, 71 anos, pai de “Élia”, confirma o trauma dela e o pavor do neto, mas disse que coisas assim são comuns naquela região.
Segundo ele, mais recentemente duas moças, moradoras próximas comentaram que foram perseguidas por um objeto voador que na parte debaixo tinha a forma de uma tarrafa.
Entretanto, o caso mais famoso a esse respeito, do amigo Luiz Barroso Fernandes, ou simplesmente Barroso, ocorreu ali pertinho, nos Ariscos. Aquela área, onde existem muitos monólitos, fica a pouco mais de 15 quilômetros do Centro de Quixadá.
Fonte: Arquivo do Insólito
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