Saudações galera. Hoje voltamos a contar com material enviado pelo amigo Elson Antonio Gomes. Na verdade no texto de hoje podemos conferir dois relatos do Elson, e mais algumas imagens que ele fez do local, a respeito de experiências que ele teve em uma determinada ladeira na cidade de Osasco, onde ele mora.
Caso 1
Não me recordo exatamente o ano, mas foi por volta de 2001/2002. Nesta época eu frequentava uma igreja evangélica muito tradicional. O caminho que fazia para esta igreja era sair da minha casa, atravessar a rua, virar à direita, subir um trecho de no máximo 100 metros, dar uma leve virada a direita onde se anda também por volta de uns 100 metros só que plano e depois uma subida de dois quarteirões. Ainda há mais para chegar até a igreja, mas somente este trecho que é o interessante.
Quando sai de casa, por volta das 18 horas e 30 minutos de um dia com horário de verão a pino, e virei à direita para subir o primeiro trecho, que é uma subida leve, eu avistei um casal na metade da subida. Logo os alcançaria, pois meu andar era muito mais rápido do que o deles. Conforme fui andando e me aproximando, pude reparar bem no casal. Me recordo até hoje. O homem estava trajando roupas normais que não o diferenciavam de nada, porém a mulher já trajava roupas mais para evangélicas. Calçado sem salto, saia, e camisa. Até seu cabelo amarrado em coque. E ainda fixei meu olhar em suas panturrilhas, pois são duas coisas que olho em uma mulher, bunda e panturrilha.
Como citei, no final desta subida há uma leve curva a direita e que faz com quem está subindo, não tenha plena visão da sequencia plana e seria pouquíssimo depois desta curva que eu passaria os dois.
E aí que vem o acontecimento que me deixa curioso até hoje. Quando cheguei à curva e tive a visão da continuação do caminho, o casal havia desaparecido. Rapidamente olhei para dentro da primeira casa que tinha para ver se o casal estaria entrando ali. Mas não estava. A distancia em que estava deles não daria de forma alguma o tempo de eles abrirem o portão, caminhar o trecho da garagem e abrir a porta para acessar a residência (que hoje é uma escola de inglês). Olhei na próxima casa, pois a garagem dela é aberta e é uma ladeira para baixo da casa e já vi algumas vezes casais pararem ali para namorarem. Também nada! Por muito tempo fiquei tentando achar algum meio de tentar descobrir onde o casal poderia ter ido, mas todos os meios que consegui imaginar era fisicamente impossível deles terem saído do caminho sem que eu tenha visto, pois eu já estava na cola deles.
O segundo caso aconteceu cerca de três semanas. Estou com problemas de saúde e a minha querida médica cubana e gostosa me disse que eu tinha que sair do sedentarismo. Optei pela academia. Ela abre as 06:30 e é o horário que eu curto fazer. Ela fica no segundo quarteirão da subida que eu descrevi no começo. Este horário você encontra os famosos trabalhadores que ajudam a sustentar nosso país e por alguns dias eu cruzei com dois que subiam juntos. Só que houve um dia que eles estavam atrás de mim e me passaram. Antes de me passarem eu até pensei que fosse uma mulher, pois o calçado parecia um tamanco ou um salto alto por causa do ‘toc’, ‘toc’, ‘toc’.... Somente ao me passarem, um de cada lado, pude ver que o que me passou pela direita estava com um tênis que deveria ter um solado de plástico muito duro para fazer aquele barulho.
Até aí tudo bem, continuei meu caminho sem ligar para os dois. Só que isto aconteceu na parte plana e quando chega para começar a subir os dois quarteirões que citei e que olhei para atravessar uma rua e subir, os dois desapareceram.
O curioso deste segundo caso é de que eu cruzei estes dois homens umas três vezes e apesar de não ter prestado atenção, para mim indica que eles seguiram o caminho passando do meu destino. Só que quando eles passaram por mim, que prestei atenção num deles pelo barulho do solado, eles desaparecem. Mais uma vez pensei que eles poderiam ter entrado em algum imóvel pelo caminho, mas como sempre morei aqui, conheço os imóveis e tenho certeza absoluta de que eles não entraram em nenhum sem que eu possa ter visto.
Depois de que aconteceu este fato, comecei a prestar atenção procurando estes dois homens e não os encontrei mais. Sai mais cedo, sai mais tarde, fiquei sentado na frente da academia por algum tempo esperando e nada. Os dois desapareceram.
Podemos pensar que os dois perderam o emprego, ou acabaram de fazer o que tinha que fazer e não estão mais fazendo este caminho. Porém o que me chama a atenção é de que isso somente aconteceu depois do barulho do calçado, o qual me fez prestar atenção neles e no sumiço deles logo em seguida do percurso.
Assombração? Fantasma? Não posso afirmar, pois não sei! Conto os fatos e deixo as pessoas tomarem suas decisões.
Nunca aconteceu nada como acidente, assassinato, suicídio neste trecho e nem lugares próximos.
Uma curiosidade destes dois casos é de que não é com nós acostumamos ler sobre vulto, nevoa, flutuação e outras coisas que levam as características de um fantasma. Tanto o casal quanto os dois homens ‘ao olhar’ eram pessoas de carne e osso.
Agradecimentos ao amigo Elson Antonio Gomes pela dica.
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Interessante os relatos mas o mais bizarro da história é a parte em que o Elson fala que gosta de panturilha kkkkk
ResponderExcluirGrande postagem.
Moro em Osasco, legal !!!
ResponderExcluirDiz ai aonde fica esta ladeira Elson !!!
Uma travessa da rua deputado Emílio Carlos.
ExcluirO Adm provavelmente colocará fotos.
Interessnte. Mas, "igreja evangélica", "bunda e panturrilha" e "Médica cubana gostosa" ficou bizarro na mesma história. Cara estranho...
ResponderExcluirTambém sou de Osasco! haudhasd
ResponderExcluirEssas ruas perto da prefeitura são estranhas, digo, por mais que existam estabelecimentos e casas, sempre estão vazias, chega a dar medo.
Beijos!
Morei ali perto na década de 90, mas passo por ali até hoje !!!
ResponderExcluirO lugar é bem movimentado hoje em dia, pois tem bares e escolas bem perto....
Relato interessante e curioso. Tênis fazer barulho? Acho improvável. Creio que essa peculiaridade já sinalizava para a anormalidade da coisa... Sugiro ficar mais atento e começar a notar incongruencias... Lembrando que o "tinhoso" tem cascos... (risos).
ResponderExcluirRogerio Santos