Saudações amigos e amigas, hoje falaremos de uma tragédia que aconteceu nos EUA no início da década de 90, quando um grupo de pessoas de uma seita acabaram cercados e posteriormente mortos pela ação de um incêndio, em um episódio que marcou os EUA, e acabou conhecido como: o massacre de Monte Carmelo. Convido a todos a conhecer essa terrível história.
O Cerco de Waco foi um cerco realizado pelo governo dos Estados Unidos, que começou em 28 de fevereiro de 1993, quando a agência de álcool, tabaco, armas de fogo e explosivos tentou cumprir um mandado de busca na sede (denominada "Monte Carmelo" em função do lugar bíblico) do Ramo Davidiano, uma propriedade a 14 km de Waco, Texas. Um tiroteio resultou nas mortes de quatro agentes e seis seguidores de David Koresh. Seguiu-se um cerco de 51 dias, que terminou com em 19 de abril, quando um incêndio destruiu o conjunto. Setenta e seis pessoas faleceram no incêndio, assim como mais de 20 crianças, duas grávidas e o próprio Koresh, líder da seita.
A seita de David Koresh
Em 1983 um ex músico chamado David Koresh acabou recebendo a autorização do então líder do Ramo Davidiano, Lois Roden, a passar a sua mensagem. Em pouco tempo Koresh se autodenominou Profeta. Na época o filho de Roden, George Roden, considerou que Koresh era um intruso, já que esse pretendia ter subido ao posto que agora Koresh ocupava. Disputas internas pelo poder acabou por fazer Koresh e seus seguidores serem expulsos de Monte Carmelo. Segundo relatos George Roden e seu grupo expulsaram Koresh e seus seguidores a força bruta.
Koresh acabou rumando para Palestine, Texas, a 145 km de Waco, onde ele fundou o seu acampamento e passou a reunir seguidores. A intenção de Koresh era retornar a monte Carmelo, o que ele conseguiria fazer mais tarde.
Em 1986 Lois Roden acabou falecendo, e assim George Roden se tornou o líder dos Davidianos. Nessa época David Koresh e George Roden iniciaram uma batalha judicial, onde um acusava o outro de terem cometidos crimes. No final de 1987 Koresh e um grupo de seguidores acabaram entrando em uma disputa armada com Roden, que acabou saindo ferido do confronto. O grupo de Koresh acabou sendo acusado de tentativa de homicídio, mas ninguém foi preso, e o caso acabou sendo arquivado assim mesmo.
Em 1989, Roden acabou sendo preso, acusado de ter assassinado Wayman Dale Adair com uma machadada no crânio após Adair declarar-se o verdadeiro Messias. Koresh e seus seguidores conseguiram juntar dinheiro para comprar monte Carmelo, garantindo assim o seu retorno a fazenda considerada sagrada pelo Ramo Davidiano.
Os seguidores de Roden nunca aceitaram Koresh e seu bando como membros legítimos dos Davidianos, o que gerou vários episódios tensos entre os grupos. Essa tensão acabou motivando Koresh e seus seguidores a se armar, sendo que eles investiram uma boa quantia em dinheiro em armas pesadas, criando assim uma seita religiosa altamente armada e perigosa do ponto de vista das autoridades.
Mesmo preso Roden continuava sendo um problema para Koresh e seu grupo, pois ele e seus seguidores constantemente enviavam denúncias a polícia de atividade ilegais cometidas em monte Carmelo. Algumas dessas denúncias afirmavam que Koresh estaria praticando abuso de menores. De fato Koresh havia se casado com uma jovem de 14 anos, fazendo dela a sua segunda esposa. A seita de David Koresh permitia que um homem tivesse mais de uma esposa. Outras denúncias diziam respeito ao armamento pesado que o grupo possuía na fazenda.
A intervenção do governo dos EUA
As constantes denúncias realizadas pelos rivais de Koresh acabaram motivando a Agência de álcool, tabaco, armas de fogo e explosivos (BATF), a conduzir uma investigação mais detalhada. No dia 28 de fevereiro de 1993 os agentes da agência da BATF realizaram uma ação de busca e apreensão em monte Carmelo, mas o grupo de Koresh estava alerta, e pronto para reagir. Dessa forma iniciou-se um confronto entes ambos os grupos, que coincidiu com a morte de quatro agentes e seis membros da seita.
Ordem dos acontecimentos em Waco durante a ação da BATF
- 05:00 - 76 agentes se reúnem em Fort Hood para se dirigirem à área do complexo de Monte Carmelo.
- 09:45 - Os agentes do BATF vão em direção ao complexo. Começa o tiroteio.
- 09:48 - O davidiano Wayne Martin, um advogado de Waco, liga para o 911.
- 11:30 - Cessar fogo
- 16:00 - A primeira mensagem de Koresh é passada pela rádio KRLD-AM em Dallas.
- 16:55 - Michael Schroeder é morto ao retornar para o complexo.
- 17:00 - O porta-voz da BATF, Ted Royster, diz que os tiros continuaram esporadicamente durante a tarde.
- 19:30 - David Koresh é entrevistado pela CNN. O FBI adverte a CNN para não realizar mais entrevistas.
- 20:15 - A porta-voz da BATF, Sharon Wheeler, declara que as negociações continuam e que o tiroteio acabou.
- 22:00 - Até esse momento quatro crianças saíram.
- 22:05 - Koresh fala por 20 minutos na rádio KRLD, descrevendo suas crenças e dizendo que ele é o mais seriamente ferido dos davidianos.
Mortos no confronto
Durante as ações do dia 28 de fevereiro as seguintes pessoas acabaram mortas:
Agentes do governo:
- Todd McKeehan
- Conway LeBleu
- Robert Williams
- Steve Willis
Membros do Ramo Davidiano:
- Jaydean Wendel
- Winston Blake
- Peter Gent
- Michael Schroeder
- Peter Hipsman
- Perry Jones
Começa o cerco
Os agentes da BATF não estavam preparados para o enfrentamento com o grupo de Koresh. A agência considerava o bando como um grupo de caipiras armados, que rapidamente se entregariam quando a ação começasse. Mas o grupo de Koresh estava muito bem preparado e armado, alem de motivados a resistir a interferência dos agentes.
Esse despreparo da BATF acabou fazendo com que o FBI passasse a coordenar as próximas ações, já que Koresh e seus seguidores não haviam se entregado.
De início, os davidianos mantiveram contato telefônico com a mídia local e Koresh dava entrevistas pelo telefone, até o momento no qual o FBI cortou a ligação dos davidianos com o mundo. Pelos 51 dias subsequentes, a comunicação deu-se apenas com o grupo de 25 negociadores do FBI. O último relatório do Departamento de Justiça declarou que os negociadores criticaram os comandantes táticos por terem cortado as comunicações.
Nos primeiros dias, o FBI acreditou que poderia terminar o cerco, permitindo em troca que Koresh fizesse uma declaração em rede nacional. A transmissão foi feita, mas Koresh disse aos negociadores que Deus teria dito a ele que permanecesse no lugar e "esperasse". Apesar disso, logo depois os negociadores conseguiram facilitar a libertação de 19 crianças, entre cinco meses e 12 anos, sem os pais. Estas crianças foram libertadas em duplas, isto foi considerado uma alusão à Arca de Noé por Koresh, enquanto 98 pessoas permaneceram no edifício. As crianças foram então interrogadas pelo FBI e pela polícia local, algumas por horas. Após esses interrogatórios, tidos como controversos por muitas pessoas até hoje, o FBI afirmou que as crianças estavam sofrendo de abusos físicos e sexuais em monte Carmelo.
Apesar de as alegações de abuso infantil nunca terem sido confirmadas, esta foi a razão apresentada pelo FBI, ao presidente Bill Clinton e à procuradora-geral Janet Reno, como justificativa para o lançamento de gás lacrimogêneo no interior do edifício, de modo a forçar a saída dos davidianos.
Durante o cerco, o FBI mandou uma câmera de vídeo para os davidianos, solicitando que eles fizessem gravações para que seus parentes tivessem notícias suas. Nas gravações feitas pelos seguidores de Koresh, este apresentava seus filhos e suas "esposas" aos negociadores do FBI, incluindo várias menores que diziam ter filhos, e cuja paternidade seria de Koresh (especula-se Koresh teria sido pai de 14 das crianças que ficaram com ele no complexo). Vários davidianos fizeram declarações em vídeo. No nono dia os davidianos mandaram as gravações para mostrar ao FBI que não havia reféns; de fato, todos pareciam estar ali por vontade própria. Este vídeo incluiu também uma mensagem de Koresh. As gravações também mostraram as 23 crianças que permaneceram no Rancho, apelidade posteriormente de Rancho Apocalipse.
Enquanto o cerco prosseguia, Koresh procrastinava, alegando então que poderia escrever mais documentos religiosos que ele dizia serem necessários completar para somente então se render. Ao mesmo tempo, duas facções se formaram dentro do FBI, uma delas crendo que a negociação seria a solução; a outra, somente a força poderia resolver o impasse. Os meios para encerrar o cerco foram se tornando cada vez mais agressivos. Apesar do aumento da agressividade das autoridades, Koresh ordenou que um grupo de 11 seguidores partisse, sendo essas pessoas detidas para interrogatório.
A vontade das crianças de permanecerem com Koresh perturbou os negociadores, que não estavam preparados para lidar com o zelo religioso dos davidianos. No entanto, como o cerco continuou, as crianças estavam cientes de que um primeiro grupo de crianças que tinha saído com algumas mulheres foi imediatamente separado, e as mulheres presas.
Durante o cerco, vários estudiosos que estudavam o apocalipsismo em vários grupos religiosos, tentaram persuadir o FBI que as táticas de cerco empregadas pelos agentes apenas criariam a impressão dentre os davidianos de que eles eram parte de um enfrentamento do fim dos tempos com contornos bíblicos com significado cósmico. Isso aumentaria as chances de um resultado violento e altamente letal. Os estudiosos também apontaram que, se para os de fora o ideário davidiano parecia extremo e absurdo, para os davidianos, suas ideias tinham total significado e que eles morreriam por isso.
As discussões de Koresh com a equipe de negociadores tornaram-se cada vez mais difíceis. Ele declarou que era a Segunda vinda de Cristo e tinha sido comandado por seu Pai nos céus para permanecer no complexo do "Rancho Apocalipse".
O desfecho trágico do cerco ao Rancho Apocalipse
O FBI pensou que os davidianos pudessem cometer suicídio coletivo, tal como aconteceu em Jonestown, onde 900 pessoas se mataram a pedido de seu líder, ainda que Koresh negasse repetidamente tais planos quando indagado pelos negociadores. Em função de os davidianos estarem fortemente armados, o FBI usou rifles de calibre .50 (12.7 mm) e veículos blindados (CEVs). A investida aconteceu em 19 de abril. Tanques inseriram bombas de gás lacrimogêneo através de buracos nas paredes do principal complexo de monte Carmelo, para que os davidianos saíssem sem feri-los. Não se faria nenhum ataque armado a princípio e alto-falantes seriam usados para dizer que não haveria ataque com armas e que não atirassem nos veículos. Quando vários davidianos atiraram, a resposta do FBI consistiu em aumentar a quantidade de gás.
Após mais de seis horas sem que os davidianos saíssem do edifício, buscando refúgio numa casamata interna ou usando máscaras de gás. O FBI diz que abriu grandes buracos para permitir a fuga.
Por volta do meio-dia, três focos de incêndio irromperam quase simultaneamente em partes diferentes do prédio. O governo sustenta que isso foi feito de forma deliberada pelos davidianos. Os sobreviventes dizem que os focos começaram em função da ação - acidental ou deliberada - dos veículos blindados. Quando o fogo se espalhou, os davidianos foram impedidos de escapar, enquanto outros se recusaram a partir e ficaram encurralados. No total apenas 9 pessoas deixaram o edifício durante o incêndio.
Os davidianos restantes podem ter sido soterrados pelos destroços, sufocados pela fumaça ou recebido tiros. Muitos dos asfixiados morreram pela fumaça ou pela inalação de monóxido de carbono e outras causas enquanto o fogo tomava conta do edifício. Imagens foram transmitidas nacionalmente pela televisão. Ao todo, 75 morreram (50 adultos e 25 crianças com menos de 15 anos) e 9 sobreviveram ao fogo.
Nada permaneceu, pois o complexo inteiro foi desmanchado e limpo pela BATF duas semanas após o fim do cerco. Apenas uma pequena capela, construída anos após o cerco, permanece no lugar. Apesar da quantidade significativa de vídeos, há muitas discussões sobre o lugar onde realmente se deu o cerco.
Ordem cronológica dos eventos
- 05:50 - Os agentes ligam para a sede dos davidianos para adverti-los de que iniciarão as atividades com tanques e dizer para que eles se protegessem. Os policiais dizem que os davidianos que atenderam o telefone nada responderam, além de jogaram o telefone e a linha para fora, na porta da frente.
- 05:55 - O grupo responsável pela negociação do FBI coloca dois veículos blindados de combate de engenharia (CEV) para os edifícios. O CEV1 vai para a esquerda dos edifícios e o CEV2 vai para a direita.
- 06:00 - O equipamento de escuta do FBI plantado na parede do edifício grava a voz de um homem dentro do complexo dizendo "Levantem-se todos, comecemos a orar", em seguida, "Pablo já você derramou aquilo" … "Ahn" … "Você já derramou?" … "No corredor" … "As coisas estão derramadas, certo?" O CEV1 recebe ordens para pulverizar duas garrafas de gás lacrimogêneo no canto esquerdo do prédio.
- 06:04 - O veículo blindado começa a bombear gás lacrimogêneo para dentro do complexo de Monte Carmelo depois de rasgar um buraco na parede da frente. Os agentes dizem que o buraco não apenas permitia a inserção do gás, mas também oferecia a oportunidade de fuga. Um agente vê tiros partindo de dentro em direção aos veículos blindados.
- 06:10 - O equipamento de escuta registra as frases "não derrame tudo agora, talvez precisemos de mais depois"… "jogue o gás lacrimogêneo para fora" Ouve-se o negociador do FBI, Byron Sage, dizer "É a hora de as pessoas saírem". A escuta grava um homem dizendo "o quê?" e depois, "sem chance".
- 06:12 - A escuta grava os davidianos dizerem "Eles vão matar a nós todos", e depois "Eles não querem nos matar".
- 06:31 - O edifício é inteiramente tomado pelo gás.
- 06:47 - O FBI arremessa dispositivos de gás lacrimogêneo através das janelas.
- 07:23 - A escuta grava um davidiano dizer, "O combustível tem de ir todo para começar. Então um segundo homem diz, "Bem, há duas latas aqui, se forem derramadas logo".
- 07:30 - CEV1 invade o prédio e insere mais gás lacrimogêneo. Os davidianos atiram no CEV1.
- 07:48 - As gravações registram o pedido de um agente do FBI, que solicita permissão para disparar gás lacrimogêneo de uso militar. Permissão obtida, são disparadas duas cápsulas.
- 07:58 - O CEV2 faz um buraco e depois mais outro é feito pelo CEV1. Então os veículos se retiram.
- 08:08 - O agente a bordo do CEV reporta que a cápsula militar ricocheteou na casamata e não entrou.
- 08:24 - A escuta do FBI se encerra.
- 09:00 - Os davidianos desfraldam um cartaz no qual se lê: "Queremos nosso telefone consertado".
- 09:13 - CEV1 arromba a porta da frente para despejar mais gás.
- 09:20 - A escuta do FBI registra uma reunião iniciada às 07:30 entre vários homens não identificados.
UM: "Eles têm duas latas de combustível Coleman lá?"
UM: "Vazias"
UM: "Tudo isso?"
UM: "Nada mais."
- 10:00 - Um homem é visto agitando uma bandeira branca no lado sudoeste do complexo. Ele é advertido através de alto-falantes para se render ele deve sair. Ele não sai. Ao mesmo tempo um homem sai para recuperar o telefone e a linha telefônica.
- 11:30 - Mais gás é jogado pela frente, fazendo-se mais outro buraco grande. O CEV2 original apresenta dificuldades mecânicas.
- 11:43 - Outra vez se insere mais gás, com o veículo blindado movendo-se para dentro do prédio para atingir a casamata de concreto na qual os agentes do FBI creem que os davidianos estejam escondidos para evitar o gás.
- 11:45 - A parede traseira do lado direito desmorona.
- 12:03 - O veículo blindado atinge um dos cantos do lado direito.
- 12:07 - As primeiras chamas visíveis aparecem em duas manchas na frente do edifício. Os agentes dizem que os davidianos acenderam as chamas, alegando que viram um homem vestido de preto com as mãos em concha e depois viram as chamas assim que ele levantou as mãos.
- 12:09 - Ruth Riddle sai com um disquete de computador em sua jaqueta contendo o manuscrito de Koresh sobre os Sete Selos. O terceiro foco de incêndio detectado no primeiro pavimento.
- 12:10 - As chamas espalham-se rapidamente por todo o edifício, alimentadas pelo fortes ventos. O edifício se incendia muito rapidamente.
- 12:12 - É feita uma chamada para o Corpo de Bombeiros de Waco, que despacha dois caminhões para a ocorrência. Logo em seguida, o Corpo de Bombeiros de Bellmead também envia dois caminhões.
- 12:22 - Os caminhões de bombeiros chegam ao lugar, seguidos pelos de Bellmead.
- 12:25 - Há uma grande explosão no lado esquerdo. Um objeto é arremessado para o ar, ricocheteia no topo de um ônibus branco e cai no gramado.
- 12:30 - Parte do telhado desmorona. Por volta desse horário há várias outras explosões e testemunhas afirmam terem ouvido o som de tiros, barulhos esses atribuídos pelo FBI ao fato de a munição estar pegando fogo.
- 12:43 - Mais caminhões de bombeiros chegam ao complexo de Monte Carmelo.
- 12:55 - O incêndio começa a diminuir.
- 15:45 - David Koresh está morto, declaram as autoridades.
Influência desse caso nos EUA
O Atentado de Oklahoma City foi um atentado terrorista em 19 de abril de 1995 contra o o complexo de edifício Alfred P. Murrah, pertencente ao governo dos Estados Unidos no centro de Oklahoma City, Oklahoma. O ataque resultou em 168 mortes e mais de 800 feridos.
Poucos dias após o atentado, Timothy McVeigh e Terry Nichols estavam em custódia por sua atuação no atentado. As investigações determinaram que McVeigh e Nichols eram simpatizantes da milícia antigoverno e seus motivos tinham em parte origem na ação do governo dos Estados Unidos nos incidentes do Cerco de Waco.
De fato as ações das agências do governo dos EUA nesse episódio, acabaram criando em muitos cidadãos um sentimento de que o governo norte americano era um inimigo opressor, que pregava a liberdade, mas que queria na verdade submeter o povo a suas vontades, custe o que custar.
Eric Harris, um dos estudantes responsáveis pelo Massacre de Columbine (clique AQUI para ler), escreveu em um diário que ele e seu comparsa Dylan Klebold queriam "superar" os trágicos eventos como os tumultos de 1992 em Los Angeles, o cerco de Waco e o atentado de Oklahoma City.
Pequena capela construída no local |
Fontes: Wikipédia, Canal E&A
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