O caso de reencarnação de James Leininger

em 24/12/2014


Há mais de sessenta anos atrás, um piloto de caça da Marinha norte-americana de vinte e um anos de idade, foi abatido pela artilharia japonesa enquanto realizava uma missão sobre o Pacífico. Assim como muitos outros pilotos mortos no exercício de sua função, ele poderia ter sido esquecido, se não fosse por um garoto chamado James Leininger.

Desde muito pequeno James tinha preferência por aviões de brinquedo, o que era visto como algo normal pelos pais, mas quando o menino chegou as 2 anos de idade, ele passou a ser atormentado por pesadelos terríveis, sempre relacionados a batalhas aéreas. Sua mãe, Andrea, saia em seu socorro sempre que ele acordava no meio da noite gritando coisas como: ”avião atingido em chamas; o homem pequeno não consegue sair.”


James assistia apenas a programas para crianças, e seus pais não recordam de terem assistido a documentários sobre a Segunda Guerra Mundial, ou mesmo conversado sobre assuntos envolvendo o meio militar com o garoto, então os pesadelos pareciam surgir sem nenhuma explicação racional. Contudo, com o passar do tempo, Andrea começou a desconfiar de algo estranho. Em um vídeo de James aos três anos de idade, ele passa por um avião como se estivesse fazendo uma verificação pré-voo.

Outra vez, sua mãe comprou para ele um avião de brinquedo, e apontou para o que parecia ser uma bomba na parte de baixo. James a corrigiu, dizendo que aquilo era um tanque externo de combustível. Quando os pesadelos violentos de James pioraram, passando a ocorrer entre três e quatro vezes por semana, a avó de James sugeriu o trabalho da terapeuta Carol Bowman, dedicada ao estudo do fenômeno da reencarnação.


Com a orientação de Bowman, eles começaram a incentivar James para compartilhar suas memórias. Imediatamente os pesadelos começaram a se tornar menos freqüentes, e o menino também começou a se tornar mais articulado quando falava sobre o seu aparente passado. Bowman disse que James estava na idade em que é mais fácil recordar de vidas passadas, pelo fato de os condicionamentos culturais ainda não terem bloqueado esta classe de memória.

Ao longo do tempo, James passou a revelar detalhes sobre a extraordinária vida de um piloto de caça. Isso acontecia principalmente na hora de dormir, quando ele já estava sonolento. Certo dia James revelou aos seus pais que seu avião, um Corsair que vivia tendo seus pneus esvasiados, havia sido atingido pelos japoneses.

Curiosamente, historiadores da aviação e pilotos concordam que os pneus deste avião costumavam sofrer muito desgaste nos pousos. Mas esse é um fato que poderia ser facilmente encontrado em livros ou na televisão.

James ainda contou ao pai que ele tinha decolado de um navio chamado Natoma, e que tinha voado algumas vezes com alguém chamado Jack Larson. Depois de alguma pesquisa, Bruce, o pai de James, descobriu que o Natoma e Jack Larson eram reais. O Baía Natoma era um pequeno porta-aviões no Pacífico, e Larson morava no Arkansas.

Bruce tornou-se obcecado. Pesquisava na internet, consultava registos militares e entrevistava homens que serviram a bordo do Baía Natoma. James havia dito que seu avião foi abatido em Iwo Jima, sendo atingido em cheio no motor direito. Bruce logo descobriu que o único piloto da esquadra morto em Iwo Jima se chamava James M. Huston Jr.



Ralph Clarbour, um atirador que também decolara do Baía Natoma, diz que seu avião estava ao lado do pilotado por James M. Huston Jr., durante um ataque perto de Iwo Jima, em 3 de março de 1945. Clarbour disse que viu avião Huston atingido por fogo antiaéreo: “Eu diria que ele foi atingido bem no meio do motor”.


O pai de James passou então a acreditar que seu filho era a reencarnação James M. Huston Jr., e que ele tinha voltado porque havia algo a ser terminado. O casal Leininger resolveu escrever uma carta para a irmã de Huston, chamada Anne Barron, contando a história do menino. E diante de tantos detalhes, que de modo algum ele poderia saber, ela também passou a acreditar.

James e a senhora Barron, irmã de Huston
Infelizmente, as lembranças vivas de James estão começando a desaparecer na medida em que ele vai ficando mais velho. Mesmo assim, ele guardará pelo resto de sua vida duas preciosas recordações: um busto de George Washington e um modelo de um Corsair. Eles estavam entre os objetos pessoais de James Huston durante a guerra em que ele morreu.



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2 comentários:

  1. Muito interessante esta postagem!

    Mas deixa a dúvida de que ao invés de levarem o garoto a um especialista em estudo da reencarnação, tivessem levado a um exorcista (por exemplo), a história seria a mesma?

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  2. Vão pensando que tudo termina numa cova...vai pensando vai...

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