Soyuz XI é o nome da primeira missão espacial tripulada que conseguiu habitar uma estação espacial, a Salyut I. Lançada em 6 de junho de 1971, a missão retornou à Terra no dia 29 do mesmo mês, superando, até então, o recorde de permanência no espaço. Durante o retorno, a nave soviética colocou em funcionamento seu mais recente sistema automático de aterrissagem, o que tranquilizou os engenheiros na base terrestre, apesar de terem perdido contato com a tripulação durante os últimos minutos da manobra. Os astronautas Vladislav Vólkov, Gueorgui Dobrovolski e Viktor Patsayev estavam, finalmente, a um passo de voltar para casa, porém ninguém imaginava que, naquele instante preciso, nascia um dos maiores mistérios da história aeroespacial.
Mesmo sem contato direto entre a base e a nave, todos os sistemas indicavam um procedimento normal de entrada na ionosfera, e a tripulação aterrissava como o previsto. No entanto, uma vez em terra, os técnicos se surpreenderam quando, ao abrir a escotilha, encontraram os três astronautas sorrindo, porém sem fazer movimento algum: todos estavam mortos. A partir daí, surgiram sucessivas e múltiplas hipóteses para tentar explicar porque a tripulação da Soyuz XI morreu apesar de todas as condições parecerem normais durante a aterrissagem. Seus corpos não apresentavam deformação alguma e, longe de terem morrido com medo, seus rostos sorriam placidamente.
No princípio, especulou-se que a cabine teria atravessado uma descompressão repentina; porém, as autópsias revelaram ausência de hemorragias internas. Os exames também descartaram uma trombose ou um quadro de pânico, que resultaria em uma parada cardíaca. Assim, os enigmáticos sorrisos em seus rostos não refletiam nada além de felicidade.
A última troca de palavras entre a tripulação e a base terrestre ficou devidamente registrada: “Aqui Yantar”, disse Dobrovolski. “Tudo vai perfeitamente a bordo. Estamos em plena forma. Preparados para a aterrissagem. Já vejo a estação. O sol brilha”. “Até daqui a pouco, Yantar”, respondeu o controle na Terra. “Logo nos veremos na pátria”.
Fonte: History
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Acho que não tem como se suicidar no espaço né?
ResponderExcluirTirando o capacete. E dizem que os astronautas e os cosmonautas tinham uma capsula de cianureto para que se desse algo errado eles teriam a opção de se matar, e não ficar vagando sem rumo.
ExcluirEste caso foge a qualquer explicação racional. Eu procuro recorrer a teorias sobrenaturais apenas em último caso, no entanto, esta inexplicável morte da tripulação de uma nave soviética parece girar a um clima de mistério extranatural não podendo ser solucionado por nossa limitada sabedoria terrena, a não ser que tenham sido os tripulantes soviéticos vitimas de alguma tecnologia americana desconhecida, é a única hipótese racional a que consegui chegar.
ResponderExcluirAcho que tinha muito THC misturado com o cianureto.
ResponderExcluirFalando sério: de 1971 à 2014 a medicina deu uma boa evoluída. Sei que não sou médico, mas creio que estes caras tiveram uma alta dosagem de adrenalina (mesmo em 1971 a autópsia ter negado o quadro de pânico) na descida com na sequencia uma alta dosagem de serotonina.
ResponderExcluirPara mim é a única explicação obvia deles terem morrido com um sorriso no rosto.
Cara, isso sim seria um bom jeito de morrer! Morrer curtindo uma briss! rsrs
Excluiraté eu sorriria ao saber que ao morrer não teria mais que aguentar um regime comunista em minha vida...
ResponderExcluireu desejo morrer a 300km/hr dirigindo uma ferrari com uma mulher bem gostosa do lado pagando um boquete e eu com 90 anos de idade
ResponderExcluirAi na hora da batida você acorda.
Excluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soyuz_11
ResponderExcluirNão foi bem assim...
ResponderExcluirMas, mais uma vez como na Apollo 13, não foi o factor humano mas sim o material o responsável pelo desencadear dos acontecimentos que conduziram ao desastre. Durante as manobras de reentrada na atmosfera, ainda a 168 km de altitude, abriu-se prematuramente uma válvula que se destinava a equilibrar a pressão atmosférica da cabine quando ela se encontrasse próxima da superfície. Os cosmonautas teriam tido 20 a 30 segundos de lucidez para reagir antes que a pressão na cabine descesse para níveis que os fizeram desmaiar e depois morrer. Em menos de dois minutos a pressão desceu para zero.
As equipas em terra não se terão apercebido do que acontecera. Estranharam o súbito silêncio rádio mas a operação de reentrada – que se processa automaticamente – já se iniciara e a manobra em si inclui um período de silêncio rádio. Veio a ser a equipa de recuperação que encontrou os três cosmonautas já definitivamente mortos apesar das tentativas de reanimação que encetaram (abaixo). Deduziu-se depois, pelos hematomas que apresentava na mão, que Patsayev ainda havia tentado selar manualmente a válvula defeituosa antes de desmaiar. Ao contrário da outra, esta história não teve um final feliz.
¹ Ao contrário das norte-americanas, as equipas soviéticas funcionavam em bloco. No caso, as suspeitas de tuberculose que incidiam sobre Kubasov fizeram com que a sua equipa (Leonov, Kubasov e Kolodin) fosse integralmente substituída pela equipa de reserva (Dobrovolski, Volkov e Patsayev).