A vida pode existir onde anteriormente achava-se que seriam condições ambientais impossíveis aqui na Terra. Isto significa que a vida em outros planetas no nosso sistema solar e além poderia estar mais espalhada do que se acredita, dizem os cientistas.
Christopher McKay, um cientista da NASA, publicou um trabalho que inclui uma relação expandida das possibilidades da vida existir em planetas ou luas distantes.
Estudos na Terra sugerem que nem todas as formas de vida requerem as condições que temos ao nosso redor, diz McKay, e algumas são capazes de sobreviver e até mesmo prosperar enquanto vivem nessas condições extremas.
Já que tivemos que expandir nossa consideração sobre a existência de tais formas de vida extremas em condições extremas na Terra, é lógico, temos que fazer o mesmo para outros lugares mais distantes também, diz ele. Por exemplo, diz McKay, devido ao fato que alguns micro-organismos terrestres sobrevivem em ambientes que estão consistentemente acima do ponto de ebulição da água, ou de seu congelamento, a procura por vida extraterrestre não deveria descartar qualquer planeta, simplesmente porque ele é muito frio, ou muito quente. Nem deveria ser descartado um planeta porque ele fica muito longe de sua estrela, tendo esta luz como fonte de energia para alcançar a vida em potencial, já que algumas criaturas na Terra vivem tão profundamente nos oceanos, onde a luz solar nunca chega.
“Nossa compreensão da vida nos exoplanetas e exoluas deve ser baseada naquilo que sabemos sobre a vida na Terra“, escreveu McKay, que trabalha para o Centro de Pesquisas Ames da NASA, na Califórnia.
Embora os cientistas considerem que uma mínima quantidade de água seja necessária para a vida sobreviver, McKay cita os líquens e as cianobactérias fotosintéticas, que podem sobreviver em algumas das condições mais secas.
“Você não precisa de um Oceano Pacífico“, diz ele. “Um planeta como o mundo fictício em ‘Dune’ seria habitável…”
E a água pode não ser o único líquido que poderia suportar a vida, aponta McKay, referindo-se à lua Titã de Saturno, que possui líquido em sua superfície, mas que não é água.
Os mares e oceanos de Titã são de etano e metano, sobre os quais há uma atmosfera de metano e nitrogênio. Todavia até mesmo este ambiente extremo contém moléculas complexas, que poderiam servir como blocos de construção da vida.
“Titã é uma pequena lembrança de que há talvez mais coisas no céu e na Terra do que podemos imaginar, como disse Hamlet. Esta é uma estória admonitória” diz McKay. “Se descobrirmos algo novo, teremos que reescrever este capítulo.”
Fonte: OVNI Hoje
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Finalmente, depois de tantos anos esperando, surgiu um cientista da NASA com uma teoria totalmente plausível.
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