Olá amigos e amigas. Hoje voltaremos a falar de um triste e cruel ato de guerra cometido contra a população civil, num evento que ficou conhecido como: "O massacre de Balangiga". Esse foi um dos muitos eventos trágicos da guerra Filipino-Americana (clique AQUI para ler mais a respeito), que acabou resultando entre 34000 a 1000.000 mortes entre os filipinos que lutavam por sua independência.
História
O massacre de Balangiga foi um dos muitos eventos trágicos da guerra Filipino-Americana, que acabou conhecida como genocídio filipino. Os filipinos lutavam pela independência do seu país contra a Espanha, porém os norte americanos se envolveram no conflito. Inicialmente os filipinos acreditaram que os estadunidenses estavam os ajudando (nessa época americanos e espanhóis se enfrentava na guerra hispano-americana), porém com o passar do tempo o povo filipino percebeu que os americanos não estavam dispostos a libertá-los, mas sim em eles pretendiam ocupar o lugar dos espanhóis no controle do país.
Foto de membros da companhia C, do 9° regimento de infantaria dos EUA |
As retalhações
No dia seguinte ao ataque o capitão Edwin Victor Bookmiller, sob ordens do general Jacob H. Smith, rumou com a sua companhia, a companhia G do 9° batalhão de infantaria, rumaram para Balangiga a bordo do navio de guerra SS Pittsburgh. Chegando ao local eles encontraram a cidade vazia.
As ordens dadas pelo general Jacob H. Smith eram claras. "Eu não quero nenhum prisioneiro. Desejo que todos sejam mortos e queimados, quantos mais vocês matarem e queimarem, mais ficarei satisfeito."
Todo habitante local do sexo masculino com mais de 10 anos de idade deveria ser morto, pois acima dessa idade ele representaria uma ameaça, afinal, segundo o general, com essa idade um garoto já poderia fazer uso de armas de fogo.
As controvérsias a respeito da história
Historiadores dos EUA e das Filipinas não entram em consenso a respeito do número de vítimas civis dessa campanha militar norte americana. Segundo os registros dos historiadores estadunidenses, 250 casa foram queimadas e cerca de 52 pessoas foram mortas nessa ação, que se estendeu por toda ilha de Samar. Segundo essas fontes um grande número de pessoas foram encaminhadas pera campos de concentração de refugiados, contrariando a ordem do general Smith. Segundo os historiadores filipinos o número de mortes passou das centenas, podendo ter chegado aos milhares.
O general Jacob Smith e sua equipe inspecionando as ruínas de Balangiga em outubro de 1901, algumas semanas após a retaliação dos EUA pelo capitão Bookmiller e suas tropas |
Mesmo que os dados levantados pelos historiadores americanos seja muito mais brando que os dados dos filipinos, em 2011 um boletim do exército americano classificou o episódio como: "... a violência indiscriminada, e a punição impostas pelas forças do Exército dos EUA e marinha, sob ordens do general Jacob Smith, mancharam a memória do processo de pacificação das Ilhas Filipinas".
Condenação do general Jacob Smith
Crimes cometidos contra a população civil são punidas com execução, quando esses ataques são cometidos como forma de um planejamento, como foi o caso do massacre de Balangiga, como pode ser visto na ordem dada pelo general Smith a seus subordinados. Porém nesse caso não foi isso que aconteceu. O general Smith foi repreendido verbalmente e obrigado a se aposentar, mesmo que ele tenha sido apontado como o culpado pelos atos cometidos na ilha de Samar.
General Jacob Smith |
Os sinos de Balangiga
Durante as ações de retalhação das tropas norte americanas, os três sinos da Igreja de Balangiga acabaram sendo levados pelas tropas americanas como uma espécie de suvenir de guerra. Os sinos acabaram sendo expostos em bases norte americanas, como um símbolo da supremacia militar estadunidense, o que leva a gente a pensar que as forças armadas realmente se envergonham dos atos cometidos nas Filipinas como dizia o boletim do exército publicado em 2011.
Fontes: Kid Bentinho e Wikipédia
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Estadunidense tem em seu sangue a gana de derramar o sangue alheio
ResponderExcluirbota povo vingativo neah...
Excluiros americanos sao terriveis, estao tentando fazer o mesmo com o povo ucraniano...
ResponderExcluirPara um povo que paga terroristas para destruir a Síria, inclusive matando crianças e mulheres, isso não é nada. País maldito que rouba e mata desde que surgiu. Primeiros dizimaram os nativos, depois mataram os mexicanos e agora matam Sírios, afegãos, iraquianos.
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