Antes da invenção da fotografia e das modernas técnicas para guardar imagens, uma das formas mais usadas para guardar a recordação de um ente querido eram as máscaras mortuárias. Outrora uma prática comum em meio a pessoas com certo poder aquisitivo, porém hoje a prática é vista como mórbida. Muitas máscaras fúnebres de pessoas famosas foram doadas por parentes para museus e podem ser vistas em curiosas e macabras exposições.
Elas também foram usadas para gravar as características de corpos de pessoas famosas e ilustres. As máscaras da morte permanecem como um intrigante testemunho do tempo post mortem de muitas das pessoas mais famosas do mundo.
As máscaras mortuárias não foram usadas apenas como forma de guardar uma recordação, mas também foram usadas para outros fins, como para registrar as características de cadáveres desconhecidos ou para estudos científicos. Algumas dessas máscaras eram feitas para estudar os traços faciais de psicopatas, com a intenção de estudar características físicas que pudessem ser comuns entre eles (Clique AQUI para ler mais sobre esses estudos). Em alguns casos essas máscaras fúnebres eram feitas para pessoas vivas, como instrumento a ser utilizado para que um pintor pudesse pintar uma retrato dessa pessoa.
Uso ocidental das Máscaras Mortuárias
Nas culturas ocidentais, uma máscara mortuária, funerária ou fúnebre era uma feita de cera ou gesso, que geralmente era moldada sobre o rosto de uma pessoa recém-falecida. Por incrível que pareca, o corpo da pessoa a ser retratada deveria ficar sentado, isso facilitava o trabalho dos artistas.
No século XVII, alguns países europeus usaram as máscaras mortuárias como efígies. No século XVIII e XIX foram usadas para registrarem rostos de desconhecidos para posterior identificação, até serem substituídas pela fotografia.
Dante Alighieri |
Uso das Máscaras Mortuárias pelos egípcios
Em outras culturas, a máscara era um ritual de sepultamento. As mais conhecidas dessa espécie foram as máscaras feitas pelos antigos egípcios como parte do processo de mumificação, como a máscara de Tutankhamon.
O mais importante processo funerário foi nas cerimônias dos antigos egípcios das mumificações dos corpos, que, após orações e consagrações, eram depositados em sarcófagos construídos e decorados com ouro e pedras preciosas. Uma parte especial do ritual era a máscara esculpida do rosto do falecido. Acreditava-se que a máscara guiaria a alma da múmia e a guardaria dos espíritos malignos durante a jornada até o outro mundo.
Máscara mortuária de Blaise Pascal |
Máscara de Chopin |
Erwin Rommel |
Napoleão Bonaparte |
Oliver Cromwell |
Richard Wagner |
Woodrow Wilson |
Fontes: Wikipédia e Bruxas da Luz
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Muito interessante, apos ter lido o livro Inferno do Dan Brown eu fiquei curioso em ver a mascarado Dante e vi aqui, e é bem o que se imagina ao ler o livro
ResponderExcluirEu ainda não tive a chance de ler esse livro, mas ele está na minha lista...adoro os textos do Dan Brown...
Excluiressa é uma ótima ideia!! é ainda melhor que a foto... acho muito legal!
ResponderExcluirboa matéria ...
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