Gary Michael Heidnik nascido em 22 de novembro de 1943, foi um criminoso americano que sequestrou suas vítimas, todas mulheres, e as manteve prisioneiras no porão de sua casa na Filadélfia, onde ele as estuprava e torturava. Seus atos lhe renderam o apelido de " O maníaco da casa dos Horrores". Ele é muitas vezes classificado em textos na internet como um serial killer, apesar de ter cometido apenas dois assassinatos, o que não o encaixa na definição padrão do FBI de um serial killer, cujo padrão seria "três ou mais assassinatos" para classificar um assassino como serial killer.
Gary Heidnik nasceu em 22 de novembro de 1943 na cidade de Eastlake, Ohio. Ele tinha dois anos quando seus pais, Michael e Ellen Heidnik se divorciaram. Filho de um pai alcoólatra, Gary cresceu no subúrbio de Cleveland sem ter contato com sua figura paterna. Abandonando os estudos e abraçando a carreira militar em 1961, Gary recebeu treinamento médico em Fort Sam Houston e foi convocado para um hospital militar na Alemanha Oriental em 1962.
Pai de Heidnik |
Na sua volta para os Estados Unidos ele acabou sendo dispensado do exército por causa de problemas psiquiátricos. Ele obteve a dispensa com 100% de honras, o que lhe rendeu uma pensão mensal de 1355 dólares, um bom valo na época. Nessa época ele passaria por uma serie de tratamentos que psiquiátricos, uma vez que ele havia sido diagnosticado como tendo "Transtorno de personalidade esquizóide".
Heidnik funda sua Igreja
Em 1971, pouco tempo depois de sua mãe cometer suicídio, Heidnik fundou sua própria igreja, a "Igreja Unida dos Ministros de Deus", tendo sua congregação formada por, na maioria das vezes, clientes do Instituto Elwyn. Era nesse instituto em que Gary "caçava suas vítimas", a maioria, internas afrodescendentes. Ele as convidava a para pique-niques, que sempre terminavam em sexo na casa de Gary.
Primeiros atos criminosos
Em 1976, Heidnik foi acusado. Usando uma pistola sem licença, ele atirou contra um inquilino seu durante uma discussão, destruindo o rosto do mesmo.
Em 1978 Heidnik seria preso pela primeira vez. Nessa época Heidnik manteve a irmã de sua namorada prisioneira. Essa jovem, que era deficiente visual, era interna de uma instituição mental, mas tinha licença para durante os dias deixar o hospital. Algumas fontes afirma que a jovem conseguiu tal liberação diurna graças a Heidnik, que teria oferecido um emprego a mesma, e teria se responsabilizado pela mesma no período em que ela não estava no hospital. Depois que ela foi encontrada presa no porão de Heidnik, ela voltou ao hospital. Um exame revelou que ela havia sido estuprada e sodomizada.
Heidnik foi preso e acusado de sequestro, estupro, restrição ilegal, cárcere privado, a relação sexual desviante involuntário, e interferindo com a custódia de uma pessoa comprometida.
O caso foi a julgamento em novembro de 1978 , ele foi considerado culpado e condenado a três a sete anos de prisão. A sentença original foi anulada em recurso e Heidnik passou três anos de sua prisão em instituições de saúde mental. Ele foi libertado em abril de 1983 sob a supervisão de um programa de saúde mental sancionado pelo estado.
Casamento
Heidnik havia utilizado um serviço matrimonial para conhecer sua futura esposa, Betty com quem se correspondeu por cartas por dois anos antes de propor casamento a mesma. Betty chegou das Filipinas em setembro de 1985 e se casou com Heidnik em Maryland em 3 de outubro de 1985.
O casamento se deteriorou rapidamente, sendo que o episódio chave para isso foi quando Betty encontrou Heidnik na cama com outras três mulheres. Heidnik forçou a esposa a participar da relação com ele e as outras mulheres. Heidnik constantemente agredia e estuprava a esposa, que por conta dos maus tratos acabou deixando Heidnik pouco tempo depois.
Betty estava grávida quando largou o violento marido, e tempos depois voltou a fazer contato com o mesmo solicitando ajuda financeira para criar o garoto. Heidnik nunca teve qualquer contato com a criança.
No ano de 1986 Betty havia entrado com um processo contra Heidnik por conta das agressões e abusos sexuais cometidos pelo mesmo, mas ela acabou retirando as acusações. Nesse mesmo ano ele ainda seria acusado de assalto e atentado violento ao pudor.
O cativeiro do terror
Em novembro de 1986 Heidnik passou a executar um plano cruel. Gary sequestrou a prostituta de meio período Josephine Rivera e a trancou no porão de sua casa, que ele dividia com o amigo David Stec, na Filadélfia. Josephine era estuprada constantemente e foi submetida a uma dieta à pão, água, biscoitos e comida para cachorro. Sandra Lindsey, portadora de um retardo mental, foi a segunda a ser sequestrada. Sandra era conhecida de Gary a pelo menos quatro anos. Outra mulher, Lisa Thomas também afrodescendente, foi sequestrada no natal daquele ano. Gary punia atos de desobediência com espancamentos e obrigava uma cativa a castigar a outra, geralmente fazendo uso de choques elétricos. O objetivo de Heidnik era aprisionar dez mulheres negras e ter vários filhos com elas.
Josefina Rivera |
Sandra Lindsay |
LisaThomas |
A casa dos horrores teve ainda como prisioneiras Agnes Adams e Jacquelyn Askins.
Agnes Adams |
Jacquelyn Askins |
Ele cavou um buraco de quatro metros de profundidade no qual ele aprisionaria as mulheres à noite. O poço seria, então, coberto com madeira compensada e pesos. As vítimas também foram incentivadas a informar sobre o comportamento uma das outra em troca de melhores condições.
Em fevereiro de 1987, devido às condições do cativeiro, Sandra Lindsay acabou falecendo. Gary removeu o cadáver da moça do porão, esquartejou e cozinhou o corpo de Sandra, misturando à ração de cachorro. A mistura foi dada as outras presas, que não sabiam que estavam comendo a companheira morta.
Ele tinha um problema para lidar com os braços e pernas, então ele as colocou em um freezer e marcou-as " comida de cachorro " . Ele cozinhou suas costelas em um forno e cozido a cabeça em uma panela no fogão.
Com a morte de Sandra, outra
mulher foi sequestrada. Deborah Dudley, 23 anos, não se demonstrou
cooperativa e foi morta eletrocutada. Gary amarrou fios elétricos em seu queixo
e ligou a chave. O cadáver foi conservado no congelador, antes de ser
descartado em um arvoredo.
Deborah Dudley |
Prisão
Josephine Rivera acabou ganhando a confiança de
Gary, o que facilitou sua fuga. Certo dia ela pediu a Gary para sair do porão e poder "dar uma volta", ela prometeu a Gary que voltaria e que junto com ela traria outra outra mulher. Uma vez solta ela foi até a casa do namorado, onde chamou a
polícia. Gary Heidnik acabou sendo preso em 25 de março, após a policia invadir
sua casa e encontrar o porão usado como cativeiro.
Os restos mortais de Deborah Dudley foram recuperados. Gary Heidnik tentou enforcar-se, mas não obteve sucesso.
Julgamento
Durante todo esse período Gary Heidnik agiu com muita inteligência financeira, ele pegou a pensão que recebia do Exército e investiu o dinheiro com muito cuidado. Em uma conta bancária, ele deixou US $ 1500 dólares em nome de "Igreja Unida dos Ministros de Deus", para evitar impostos.
No momento da sua detenção final, ele tinha mais de 550 mil dolares dólares em suas contas bancárias, um ponto que seria usado em seu julgamento para desmentir a tese da defesa que tentava alegar insanidade. O testemunho de seus conselheiros financeiro Merrill Lynch e Robert Kirkpatrick, foi usado para provar competência. Robert Kirkpatrick: "um investidor astuto que sabia exatamente o que estava fazendo."
Durante o julgamento, Heidnik repetidamente negou todas as acusações de maus-tratos que cometera contra as mulheres que ele escravizou. Ele afirmou que Sandra Lindsay foi morta pelas outras cativas por ser lésbica. Antes de sua execução, Heidnik supostamente alegou que ele queria ser executado, porque a execução de um homem inocente iria parar a pena de morte nos Estados Unidos.
Condenado em 1988 por duas acusações de assassinato, Heidnik foi condenado à morte e preso no Correctional Institution em Pittsburgh. Em janeiro de 1999, ele tentou o suicídio com uma overdose de thorazine prescrito. Heidnik foi executado por injeção letal em 6 de julho de 1999.
Cultura popular
Método de manter seus cativos em um buraco profundo em seu porão de Heidnik foi emulado pelo caráter "Buffalo Bill" no romance de Thomas Harris "O Silêncio dos Inocentes", que mais tarde foi adaptado para um filme.
A banda de metal EUA Macabre gravou uma canção sobre Gary M. Heidnik, intitulado "Ministro Morbid", que pode ser encontrada no álbum de Metal Murder.
Fontes: Murderpédia e Famigerados
Quando amanhecer, você já será um de nós...
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Restaurante é fechado pela polícia nigeriana por servir carne humana.
Fritz Haarmann: O vampiro de Hannover.
Bruce George Peter Lee, o assassino incendiário.
Assassino da máfia: Richard “Iceman” Kuklinski.
Ibrahin e Henrique de Oliveira: Os irmãos necrófilos.
José Luis Calva Zepeda: O poeta canibal mexicano.
Stephen Shaun Griffiths: O canibal da Besta.
Thomas Quick: O serial killer fabricado.
Richard Chase: O vampiro de Sacramento.
Policial alemão é suspeito de matar e esquartejar adepto de canibalismo.
Jarno Elg: O canibal finlandês.
Özgür Dengiz, o canibal de Ancara.
Daniel Camargo Barbosa, a besta dos manguezais.
Javed Iqbal Mughal: O serial killer paquistanês.
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Olá, boa tarde. Eu gostaria de apontar um erro. Logo no início do post, ao invés de escrever "Gary", vocês escreveram "Gay". Continuem com o ótimo trabalho.
ResponderExcluirTá corrigido já....valeu pela dica Derp...rsrsr
Excluirótimo post Nando,o que achei mais absurdo nisso tudo,foi o fato dele ter fundado uma igreja,tem que ser muito hipócrita ou doente mesmo pra fazer todas essas barbaridades e pagar de 'santo' por aí.
ResponderExcluirO pior não é isso...o pior é que, se fosse aqui no Brasil, as pessoas que frequentaram a igreja dele teriam defendido ele depois que ele foi preso...
ExcluirEu vi essa historia no Investigaçao Discovery uma vez. Chocante como alguem pode fazer esse tipo de coisa..
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