Saudações amigos e amigas, hoje volto a publicar um texto que fala de um capítulo nebuloso da história brasileira. O assunto do texto abaixo foi uma sugestão da amiga Elaine Lenhagui (@lenhagui ), que nos enviou um link sobre a Guerrilha do Araguaia.
O que foi a Guerrilha do Araguaia?
Guerrilha do Araguaia foi um movimento guerrilheiro que se concentrou região amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia, entre fins da década de 1960 e a primeira metade da década de 1970. Criada por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), tinha por objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciada no campo, baseada nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa.
Combatida pelas Forças Armadas a partir de 1972, quando vários de seus integrantes já haviam se estabelecido na região há pelo menos seis anos, o palco das operações de combate entre a guerrilha e os militares se deu as margens do rio Araguaia, nas atuais divisas dos estados do Pará, Tocantins e Maranhão.
O plano dos guerrilheiros
A decisão de atuar por meio das armas viria depois da decretação do AI-5 e do endurecimento do regime militar. Outros partidos também tentaram seguir pelas armas no meio rural e urbano.
Estima-se que o movimento que pretendia derrubar o governo militar, tomar o poder fomentando um levante da população, primeiro rural e depois urbana, e instalar um governo comunista no Brasil como havia sido feito em Cuba e na China , era composto por cerca de oitenta guerrilheiros sendo que, destes, menos de vinte sobreviveram, entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972, ainda na primeira fase das operações militares. A grande maioria dos combatentes, formada principalmente por ex-estudantes universitários e profissionais liberais, foi morta em combate na selva ou executada após sua prisão pelos militares, durante as operações finais, em 1973 e 1974. Mais de cinquenta deles são considerados ainda hoje como desaparecidos políticos.
Quem eram os combatentes
A grande maioria dos ditos guerrilheiros eram pessoas ligadas a movimentos estudantis e políticos nos estados do sul e sudeste do Brasil. Após o golpe militar muitos desses ativistas, alguns ligados ao PC do B, passaram a ser perseguidos pelo regime militar nos grande centros. Esses grupos rumaram para regiões mais interioranas do Brasil, para se organizarem e erguerem uma resistência.
Muitos dos guerrilheiros ajudaram a financiar as armas usadas pelos mesmos, que incluíam desde facões até revólveres calibre 38. O grupo conquistou a simpatia dos camponeses locais, prestando serviços a comunidade, uma vez que muitos dos guerrilheiros eram médicos. Essa união acabou gerando certas controvérsias.
A versão oficial
Na época poucas pessoas fora das rodas militares sabiam da existência do grupo de militantes atuando na região do Araguaia. Mesmo após os conflitos as informações não eram muito divulgadas a esse respeito, principalmente por causa da censura imposta aos veículos de imprensa da época.
A presença de camponeses nos confrontos
Na Universidade de Brasília, o jornalista e historiador Hugo Studart defendeu sua tese de doutorado, “Em Algum Lugar das Selvas Amazônicas: As Memórias dos Guerrilheiros do Araguaia (1966-1974)”. A participação de camponeses na Guerrilha do Araguaia tem sido subestimada, afirma Studart. Na tese, assinala Carvalho, o pesquisador “reúne 31 nomes de camponeses mortos e de dois desaparecidos na guerrilha”. A Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Secretaria de Direitos Humanos lista seis mortos. Em matéria sobre o assunto “O Globo” assegura que “12 mortes” são “apresentadas como casos consolidados”.
Camponeses da região detidos por militares |
A pesquisa de Studart revela, anota Carvalho, que “76 camponeses pegaram em armas ou serviram de ‘apoio forte’ aos guerrilheiros. Os militantes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) eram 79. “Os camponeses foram relegados a mera estatística pelos grupos de direitos humanos, que se preocuparam apenas com os guerrilheiros, a maioria estudantes de classe média e profissionais liberais”, contou Studart ao jornal do Rio de Janeiro.
Um relatório do Serviço Nacional de Informações (SNI), citado por Studart, “informa que até 15 de novembro de 1973 haviam sido presos 161 camponeses considerados ‘apoio’ dos guerrilheiros e outros 42 estavam sendo procurados. Ou seja, o SNI havia identificado 203 camponeses ligados à guerrilha” (o trecho entre as aspas é de “O Globo”).
Noutro documento, aparentemente do Centro de Informações do Exército, “militares identificam 36 nomes de ‘apoios fortes’ à guerrilha”, relata Carvalho. “O documento relaciona 10 camponeses mortos. Outros 142 camponeses são apresentados como ‘apoios fracos’ aos guerrilheiros, sem participação política direta”, conta “O Globo”.
O camponês José Ribeiro Dourado, citado na pesquisa, foi morto porque deu comida ao guerrilheiro Osvaldo Orlando da Costa, Osvaldão, um dos chefes da guerrilha. A mulher de José Ribeiro relatou a Studart que um filho do casal, Deusdete, foi preso pelos militares. “O rapaz fora obrigado pelos militares a cortar a cabeça do pai morto”, anota “O Globo”.
Deusdete nunca mais se recuperou, deprimiu-se, tornou-se alcoólatra e enlouqueceu.
Os militares descobrem a guerrilha
A história oficial afirma que em 1972 os militares brasileiros tomaram conhecimento do grupo de guerrilheiros do Araguaia. Numa emboscada ao comunista Carlos Marighella, os militares descobrem documentos com pistas sobre a guerrilha, confirmadas com a prisão e a tortura do ex-guerrilheiro Pedro Albuquerque. Pedro sustenta até hoje que os militares já sabiam a respeito do grupo do Araguaia na época, eles apenas estariam atrás de confirmações.
Acredita-se que o governo já tivesse informações a respeito da existência de um grupo de guerrilheiros, uma vez que militares brasileiros já haviam sido enviados para o Panamá, para receberem treinamento de táticas anti guerrilhas.
Os conflitos no Araguaia
Ao todo três operações foram realizadas pelos militares brasileiros na região do rio Araguaia: A Operação Papagaio, A Operação Sucuri e a Operação Marajoara.
Em 21 de abril de 1972 os militares começaram a entrar na região, entre Marabá e Xambioá, primeiro com uma pequena equipe de cinco homens, um grupo de batedores do CIEx chefiado pelo major Lício Maciel - que trazia consigo como prisioneiro Pedro Albuquerque - e logo em seguida com um batalhão de 400 homens acantonado em cada cidade. Bases foram sendo instaladas no interior e em agosto o total chegava a 1500 homens. Mascarando suas intenções reais, a notícia espalhada era que se tratava de uma manobra do IV Exército, cuja sede ficava em Recife, a 1600 km dali.
Mesmo com um número tão elevado de homens, o exército começou mal a campanha. Suas patrulhas frequentemente sofriam emboscadas. As patrulhas eram lentas e barulhentas, ao contrário dos guerrilheiros. O uso de helicópteros por parte dos militares também era uma aviso para os guerrilheiros que alguma patrulha estaria se movimentando na região.
Cabo Odilio Cruz Rosa, o primeiro morto na Guerrilha do Araguaia |
Após meses de conflitos uma retirada do grande contingente de soldados teria sido vista como uma vitória por parte dos guerrilheiros, e muito comemorada pelas partes da comunidade local que apoiavam o movimento. Isso serviu para que os olheiros do exército, que tinham sido infiltrados nas redondezas, conseguisse identificar alguns guerrilheiros e simpatizantes, e principalmente em quais localidades esses grupos poderiam estar atuando.
Em outubro de 1973 as tropas retornaram a região, mas dessa vez foram enviados apenas 400 soldados, todos sem uniformes. A equipe estava altamente armada, porém o armamento estavam sendo armazenado em vários povoados chaves.
Os conflitos na região teriam durado até o final de 1973, início de 1974. Estima-se que os vários confrontos teriam deixado cerca de 76 mortos do lado da guerrilha e 16 mortos dos lados dos militares.
Grupo Zebra
Com o final dos conflitos as tropas deixaram o local. No lugar das tropas e grupos de batedores foram formadas pequenas patrulhas de caçadores chamadas de Grupos Zebra. Compostas de mateiros e militares, especialmente sargentos e cabos, adentraram a selva por meses caçando os guerrilheiros sobreviventes desgarrado. Vários ex-guerrilheiros foram mortos assim e recompensas financeiras pagas aos soldados. Para identificação de guerrilheiros mortos, e posterior recebimento das recompensas, os militares os fotografavam antes de enterrá-los na mata. Quando não havia uma câmera disponível, cortava-se o polegar direito, a mão inteira do cadáver ou mesmo a cabeça. Em outubro de 1974, a última sobrevivente foi encontrada, descalça e mancando no mato. Era Walkíria Afonso Costa, a "Walk", ex-estudante de Pedagogia da UFMG. Levada à Xambioá, foi executada em 25 de outubro de 1974.
Walkíria Afonso Costa |
Em 2009, o Major Curió revelou que as Forças Armadas executaram 41 guerrilheiros no Araguaia depois de serem presos vivos.
Operação Limpeza
Depois que as recompensas foram pagas mediante a comprovação da morte dos guerrilheiros, em 1975 os militares iniciaram o processo de limpeza. Onde os dados das ações militares, como fotografias e outros documentos foram incinerados. Tropas voltaram a região do Araguaia para eliminar rastros que ainda pudesse existir a respeito dos confrontos e das habitações dos guerrilheiros.
Nas operações, que duraram cerca de 10 dias, muitos corpos foram desenterrados e removidos para áreas militares.
Sobreviventes
De todos os integrantes da guerrilha que atuavam no Araguaia no início da Operação Marajoara, apenas dois escaparam: Ângelo Arroyo, morto dois anos depois em São Paulo, no episódio conhecido como Chacina da Lapa e Micheas Gomes de Almeida, o "Zezinho do Araguaia", que, acompanhando Arroyo na travessia do Maranhão e do Ceará para escapar da área de conflito, desapareceu por mais de vinte anos, sendo encontrado em Goiânia em 1996 depois de viver em São Paulo com outra identidade, e ainda hoje vivo.
Foto com desaparecidos da época do regime militar |
Fontes: Brasil Escola, Wikipédia e Jornal Opção
Agradecimentos a leitora @lenhagui pela dica...
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Tudo bonzinho esses guerrilheiros se as forças armadas não tivessem feito esse exterminio imagina quantos Josés Genoínos estariam espalhados por ai roubando nosso dinheiro bando de comunistas desgraçados.
ResponderExcluirCovardes como VC não merecem a grandeza que esses bravos guerreiros tiveram
ExcluirPena que não mataram todos estes bravos guerreiros, deixaram eles soltos e hoje eles são mártires, incluindo o barba x9 do dops e chefão da mafia.Nine Finger.
ExcluirPelomenos hoje nãos estarimos onde estamos.
Paga pau de torturadores são todos iguais, sonham com a volta da ditadura pois na democracia não passam de vermes e na ditadura pelo menos podem lamber coturnos.
ExcluirEu compartilho um pouco com essa ideia da Grampola...as coisas não andam bem no Brasil, mas na época da ditadura não era diferente...as pessoas não tinham a liberdade de hj...
ExcluirJá ouvi gente afirmar que na época da ditadura não se ouvia falar em corrupção...pensem um pouco...quem iria investigar corrupção em um governo militar? quem seria o jornalista que iria noticiar tais maracutaias? NINGUÉM!!!! Se alguém ousasse fazer algo assim amanheceria morto!!!!
Todo sistema de governo é falho...tanto democracia, parlamentarismo, monarquia...etc. Eu só prefiro ter liberdade para falar, pensar, escrever o que eu bem entender, algo que na ditadura não era possível...
Gostaria de deixar uma coisa bem clara. É uma tecla que sempre uso: Não sou dono da razão!
ResponderExcluirSendo assim, o que vou comentar, qualquer pessoa pode e tem o direito de discordar.
Quem for concurseiro e faz aulas, já deve ter ouvido várias vezes que o que aprendemos na escola foi tudo enrolação para nos deixarmos quieto e termos o que fazer. Eu ouvi isto mais na disciplina de português e matemática; lógico, pois são as disciplinas que mais caem nos concursos.
Mas a “história” que também nos ensinaram e nos ensinam até hoje também na sua grande maioria não passou de “estórias” para nos enrolar.
Neste caso da “Guerrilha do Araguaia” têm muitas versões, pois interessa tanto para os guerrilheiros estarem certos, como serve para os militares estarem certos. Ainda mais agora que os guerrilheiros conseguiram chegar ao poder.
Eu vejo de um modo: eu, mais alguns amigos somos contra o governo e achamos que deveria ser de outro modo. Juntamos mais algumas pessoas e vamos para um lugar esquecido por Deus para podermos treinar guerrilha e atrair a simpatia dos esquecidos pelo governo daquela região. No nosso grupo tem médicos, dentistas e pessoas que ajudarão o povo esquecido. Mas lembrasse de que a finalidade é a guerrilha e aumentar o contingente de apoiadores.
O governo descobre e o que ele vai fazer? O que Fidel fez em Cuba no famoso “paredão”? O que a China fez com os opositores? Antiga União Soviética? O que o dono da Coréia do Norte fez recentemente com seu tio?
Os militares são treinados para guerra; e guerra não é um jardim florido. Eles foram para guerra, foram recebidos com chumbo e meteram chumbo nos guerrilheiros. A grande diferença é que os militares tinham muito mais treinamento.
Adoro fazer pesquisa e ir atrás de fatos. E nesta minha caminhada eu ouvi camponeses que odiavam os guerrilheiros e camponeses que os adoravam. Como ouvi camponeses que deram total apoio aos militares como teve camponeses que não deram.
Meus familiares (que não é um grupo pequeno) nunca teve problema com militares. Trabalharam, constituíram família e viveram em paz. Não foram torturados, presos, nem mortos. Por quê?
Não estou protegendo os militares, mas nunca vou proteger os guerrilheiros. Ninguém obrigou a eles serem guerrilheiros. Como ninguém me obrigou a presidir uma associação de bairro e ter sido ameaçado duas vezes de morte e ter tido uma escrota tentativa. E isto não na época dos militares, foi entre os anos de 2006 e 1013. Quem estava governando?
Sei que os militares fizeram coisas erradas, mais conhecidas como abusos. Mas foi por isso que a “Lei da Anistia” foi elaborada e assinada para servir dos dois lados. E agora estão rasgando-a e querendo ferrar o lado oficial. Digo o lado oficial, pois quem estava no governo era o lado oficial.
O que aconteceu de 50 anos para cá, é o que vai acontecer de hoje para uns 50 anos à frente. O Fernandinho Beira-Mar, Marcos Marcola e outros grandes criminosos vão sair da cadeia e se candidatar a um cargo. E terão vários votos, pois contarão aos nossos filhos e netos uma “história” que na verdade será “estória”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirUm monte de abobrinha baseado na versão dos torturadores sem um ponto de fato.
ExcluirBeleza!!! O Elson argumentou, gastou bastante tempo dele tentando expor a opinião, procurando ser, no meu ponto de vista, imparcial. Grampola nos presenteia com uma rica argumentação, contrapondo todos as informações do primeiro. Ainda, olhando seu argumento anterior a este, vejo como é fértil seu repertório. É assim que um belo cidadão da esquerda festiva entra em um debate, sem argumentas utiliza de falácia simples e metódica e, as vezes, termos chulos. A ideia é calar o oponente, não importa como; como manda a cartilha, não é companheiro? Me pergunto em que mundo vocês vivem.
ExcluirQuer dizer que na sua opinião todas as pessoas que não a favor do regime Militar são partidários do PT? Deixa eu explicar...na época do regime militar, existiam apenas dois partidos, que não podiam ser chamados de partidos, eram eles ARENA e o MDB. Arena era vinculada ao governo militar, tendo recebido muitos políticos conservadores do antigo partido PSD, e o MDB recebeu políticos de vários outros antigos partidos, entre eles o PCB e a ala mais renovadora do PSD. Apenas em 1979, quando o processo de abertura política começou a acontecer, é que o pluripartidismo voltou a ser permitido, dando origem a muitos dos partidos que conhecemos hj...
ExcluirNão é porque o texto mencionou fulano ou beltrano, que depois da ditadura viria a ser partidário do PT, que todos os envolvidos na guerrilha do araguaia defendiam as cores do PT, até porque naquela época esse partido nem existia.
Outra coisa que vcs precisam entender é que, para legitimar o golpe, os militares acusaram todos os opositores de comunistas...assim eles ganharam apoio dos EUA - envolvidos com os soviéticos na guerra fria. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas contrárias ao golpe militar fossem comunistas...qualquer pessoa com ideias de liberdade e igualdade política era visto como comunista...
Mitou, Elson!
ExcluirMuito se fala da guerrilha do Araguaia e muitos que falam querendo expressar causa, objetivos e até a "santificação" dos guerrilheiros mortos erram pelo simples fato que não sabem do que estão falando.
ResponderExcluirEu estive lá. Integrei as forças do exército no meu tempo de serviço militar e durante uma manobra no Mato Grosso fomos deslocados para lá rapidamente. Vou omitir aqui patente, unidade e outras coisas pois vivo sob um governo revanchista que poderá usar estas informações para perseguição política ou difamatória.
A verdade é que nenhum camponês apoiou voluntariamente os guerrilheiros. Alguns que apoiaram os guerrilheiros (número que dá para contar nos dedos das mãos) o fizeram em troca de alguns "favores". Por exemplo a guerrilha matou os donos e expropriou terras "extensas" demais e entregou a alguns que alegavam ter sido posseiros expulsos. Eles acreditaram por que viram sinais de prosperidade nos "novos donos"!
A guerrilha não teve como motivo o AI-5! Foi o AI-5 que foi decretado por causa dos movimentos de guerrilhas urbanas e nos campos! O Presidente Costa e Silva iria promover eleições gerais no país para redemocratizá-lo conforme o plano idealizado pelos mentores da revolução militar. E isto seria feito sem que o governo militar tivesse tranquila maioria parlamentar no congresso! Mas isso não interessava ao movimento comunista do Brasil !
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir'Guerrilha" de Araguaia foi uma cambada de filinhos de papai burgueses, degenerados e pederastas! Não e a toa que os militares chamaram esses vagabundos de "Guerrilha de Copacabana"! Parasitas odeiam militares!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
Excluir''Questão social é caso de policia'' já era dito há muito tempo. Assim como ocorreu na região do Contestado e Canudos, os militares e o governo civil da época precisaram dizimar cruelmente quem lutava por melhorias ou por seus ideais. Infelizmente o brasileiro se esquece rápido da nossa história e não foi diferente com a ditadura. Muita gente sumiu, muita gente foi torturada e o brasileiro tenta esquecer esses fatos. Lutar pela liberdade e pelos seus ideais, independentes de quais sejam, pra mim é heroísmo. Achar que a Ditadura foi benéfica para o Brasil é muita ingenuidade, foi muito mais propaganda que melhorias, contexto de Guerra Fria é bem isso.
ResponderExcluirQuero te parabenizar pelo blog. Postagens excelentes, você está de parabéns! Abraços!
ResponderExcluiros guerrilheiros n brigavam por democracia nenhuma.Eles queriam uma ditadura comunista,igual a cuba e se fosse ensinado historia sem influencia comunista hj no brasil, as pessoas iam ver o crimes cometidos por comunistas na uniao sovietica,china,camboja,revoluçao hungara,primavera de praga,invasao sovietica na finlandia ,polonia ,lituania, letonia,estonia,afeganistao, invasao chinesa no tibete e os crimes cometidos pela guerrilha de esquerda no brasil.Olha o cabo odilio cruz rosa,ate agora n vi ninguem homenagear ele em nenhum lugar.N gosto mt da ditadura pq ela deixou mts comunistas vivos,bem q eles poderiam ter matado o lularapio e a Dilma quando tiveram a chance.
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