Olá amigos e amigas...hoje é dia de conhecermos mais uma curiosidade tipicamente brasileira. Hoje falaremos das impressionantes ruínas de pedra de Xique-Xaque de Igatu, na Bahia, algumas vezes chamada de Machu Picchu brasileira, ou Machu Picchu baiana. Venham comigo conferir a história, e uma bela galeria de imagens, a respeito desse histórico vilarejo.
Igatu é uma cidade do século XIX e se chamava Xique-Xique de Igatu nos áureos tempos da mineração de diamantes na região. Chegou até a ter um cinema e mais de nove mil habitantes. As chamadas Ruínas são as casas dos garimpeiros que lá viviam. e estão espalhadas ao redor de toda a vila, por cima das encostas dos morros, ao longo do rio, e se acumulam na pequena vila em ruínas que é composta por cerca de três longas ruas de casas as quais possuem uma história interessante: depois de esgotadas as minas de diamantes os únicos lugares ainda não explorados eram os chão de suas próprias casas. Então cavaram cerca de um metro e meio abaixo do chão de suas casas - o madeiramento de seus telhados desceram as montanhas com seus donos para serem montados em outro lugar. Algumas casas aproveitam a própria laje natural da encosta. Um Cenário fantástico, mágico.
As casas habitadas pelos antigos garimpeiros foram construídas a partir de pedras, muito abundantes no local, e em muitos casos sem o uso de argamassa, de maneira semelhante ao que podia ser visto em construções Incas. Tal fato pode ter sido responsável pelo apelido dado ao local: A Machu Picchu brasileira.
As ruínas poderiam ser mais antigas do que a história oficial afirma?
Algumas fontes e historiadores independente acreditam que as antigas casas dos ex garimpeiros são mais antigas do que a história oficial afirma. Uma dessas fontes seria o historiador brasileiro Cândido Costa, que em 1900 já havia publicado estudos, onde ele afirmava que a vila havia sido construída por volta de 900 a.c.
Segundo essas teorias os garimpeiros que habitaram Xique-Xique de Igatu, apenas reconstruíram as antigas casas de pedra que já faziam parte da paisagem a centenas de anos. Algumas dessas teorias afirmam que as ruínas de Igatu seriam os restos da antiga cidade mencionada no Manuscrito 512 (clique aqui para conhecer essa história).
Nos estudos de Cândido Costa ele cita textos de Diodoro de Sicília (90-21 ac), que escreveu grande número de livros sobre os diversos povos do mundo; em seus escritos , designa claramente a América com o nome de ilha, porque desconhecia sua extensão e configuração. Essa expressão de ilha é muitas vezes empregada por escritores da antiguidade para designarem um território qualquer. Assim vimos que Sileno chama de ilhas a Europa, Ásia e África. Na narração de Diodoro, não é possível o engano quando descreve a ilha de que falamos: "Está distante da Líbia (ou seja, da África) muitos dias de navegação , e situada no Ocidente."
"Seu solo é fértil, de grande beleza e regado de rios navegáveis". Esta circunstância de rios navegáveis não se pode aplicar senão a um continente, pois nenhuma ilha do oceano tem rios navegáveis."
"Os Fenícios tinham-se feito à vela para explorarem o litoral situado além das colunas de Hércules; e, enquanto costeavam a margem da Líbia (África) foram lançados por ventos violentos mui longe do oceano. Batidos pela tempestade por muitos dias, abordaram enfim na ilha de que falamos. Tendo conhecido a riqueza do solo, comunicaram sua descoberta a todo o mundo. Portanto os Tyrrhenios (outra tradução chamam aos Fenícios de Tyrios)"
Essa descrição se assemelha muito a descrição do que teria acontecido aos portugueses liderados por Cabral, quando eles acabaram chegando a costa brasileira.
Cândido Costa afirma que nessa nova terra descoberta pelos fenícios, foram extraídos metais preciosos e pedras preciosas que teriam sido usadas na construção do Templo de Salomão.
"David, quando morreu , deixou a Salomão para a construção do templo 7000 talentos de prata e 3000 de ouro de Ophir (Brasil) pelo tráfico com os fenícios, os quais , segundo a Bíblia, conheciam todos os mares. Salomão, para por em execução seus grandes projetos, recorreu a Hiram, o grande rei de Tiro (970 – 936). Chegou a interessá-lo nas suas empresas e a contratar com ele aliança sólida."
"O receio de excitar a susceptibilidade dos povos do Mediterrâneo foi sem dúvida o motivo que decidiu Salomão a construir em Esion-Gaber, no Mar Vermelho, os navios que destinava às viagens de Ophir(Brasil) (pois as colunas de Hércules estavam fechadas aos gregos pelos Cartagineses e o comércio para o Atlântico era muito vigiado". (Cândido Costa , op., cit., p. 113)
Dificilmente saberemos se essas teorias alternativas de fato são verdadeiras, desmentindo assim a história oficial. Mas o interessante é que: A história oficial a respeito da descoberta do Brasil, que afirma que tal feito só foi conseguido após um eventual "acidente". É justamente essa descrição, que acaba dando créditos a sorte pela descoberta do Brasil, que acaba gerando desconfiança em muitos historiadores, que resolvem não aceitar inteiramente a versão oficial, criando assim teorias alternativas para a descoberta do Brasil.
A verdade é que: alguns inscritos, como os da Pedra da Gávea e os inscritos da Pedra de Ingá-Paraíba (clique aqui para saber mais), ou os relatos do Manuscrito 512 e as lendas a respeito de Paititi (clique aqui para ler), assim como o trabalho realizado pelo Frei Fidélis (clique aqui e aqui para saber mais), as ruínas de Natividade da Serra - SP (clique aqui para ler), o Cromeleque de Calçoene (clique aqui), entre outros eventos e estudos, servem como argumentos para esses grupos alternativos de historiadores, afinal eles representam indícios e lendas que colocam o Brasil como centro de uma região de imensa atividade em períodos históricos muito anteriores a chegada dos portugueses ao nosso país.
Quando amanhecer, você já será um de nós...
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Que lugar bonito!! Adorei.
ResponderExcluirGarimpeiros não fizeram isso. Garimpeiros, todos sabemos que são gafanhotos. Rapam o que podem de uma região e mudam para outra. E já era assim no século XIX. Eles podem ter se aproveitado de estruturas que lá existiam, mas não as fizeram. Nenhum garimpeiro quer fazer uma cidade, nenhum garimpeiro tem sentido de permanência na terra. Querem só as pedras preciosas, e se tiverem sorte, saírem dali para viverem como ricos na metrópole.
ResponderExcluirA historia do Brasil e muito mais antiga do que nos e apresentado na escola,pq e tão dificil de se rever isso?? Oq sera q eles acham q vao ganhar tentando esconder toda vdd? Belo post, lindas fotos.
ResponderExcluirMuito obrigado Carla...
ExcluirSempre achei que Igatu tem um passado que oficialmente se ignora. Pelo que sei e vejo (não estive lá ainda). Aquilo não é trabalho de garimpeiros, pelo simples fato que garimpeiro chega afoito ao local e não perde tempo em fazer alvenarias de pedra bem feitas e nem com um estilo parecido em varias construções. Li sobre a existência de canalizações de agua e esgotamento na área , não sei se procede a informação. Alguém precisa fotografar isso. Garimpeiro faz uma choupana ou junta pedras de mão que já haveria no local e faz paredes toscas. Ou alguém acha que no meio de uma febre de busca de diamantes alguém vai dar uma de pedreiro de gabarito? Não há duvida que a hipótese de Igatu ser restos de antigas construções pré-colombianas, de origem andina ou não deve ser tida em consideração. Varias das alvenarias de casas tem o estilo similar as do império incaico. Ainda que essa seja a forma mais simples de levantar quatro paredes e preparar os apoios de telhados de duas aguas. Que possa estar relacionada com o relato do manuscrito 512 , também pode ser ,considerando que o manuscrito pode ter sido romanceado em excesso, mas tendo uma base real. O pesquisador Luiz Galdino admite esta hipótese. É evidente que quem tenha chegado no período colonial ao local , se achou algo já construído , o desmontou ou utilizou para sua moradia ou reutilizou as pedras para novas construções. Em Igatu, devem ter acontecido as duas coisas. E aquelas moradias nas grutas fechadas por paredes de pedra , lembram tumbas andinas. Ou os garimpeiros tiveram a ideia de usar as grutas dessa maneira, ou já encontraram a ideia pronta no local .Enfim , haveria muita coisa a ser investigada em Igatu, mas nosso IPHAN em matéria de arquitetura pré-cabraliana, não enxerga muito longe, no máximo arquitetura colonial. Igatu mereceria uma pesquisa ampla , mas entendo que isso custaria uma baba de dinheiro. Que ninguém está disposto a bancar haveria que fazer analise muito profunda e tipológica das varias alvenarias do local , escavações em vários locais, nas próprias casas, nas grutas com paredes de alvenaria,e nos arredores , além de um estudo morfológico geral da área para saber como era centenas de anos atrás . E com equipes multidisciplinares. Coisa para universidade estrangeira ,com a grana de algum Bill Gates da vida. Enfim Igatu é o retrato do que possivelmente aconteceu e acontece com ruinas pré-colombianas no nosso território, destruídas e usadas como novo material de obras, como acontece em Palmeiras, passando totalmente sem registro, dai “não termos’ arquitetura pré-colombiana no território nacional. Lamentável.
ExcluirBoa noite a todas e todos .. conheci sobre a existencia dessas ruinas por meio desse site.É realmente incrivel a quantidade de meias verdades que as escolas ensinam.
ResponderExcluirParabéns pela postagem , excelente argumento do Carlos Perez e obrigado por motivar a minha curiosidade para saber mais sobre nossa historia .