Javed Iqbal Mughal, serial killer paquistanês culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta para a polícia e a um jornal local, em Lahore confessando o assassinato de 100 meninos, todos com idades entre seis e 16 anos. Na carta, alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas e dissolvido os seus corpos usando ácido clorídrico.
Javed Iqbal foi o sexto filho (quarto filho), de Mohammad Ali Mughal, um comerciante. Iqbal começou seu próprio negócio em 1978, quando ele era um estudante intermediário. Seu pai comprou duas casas em Shadbagh. Iqbal montou um negócio de reformulação de aço em uma das casas e lá viveu por muitos anos, juntamente com alguns meninos.
Prisão e investigações
Depois de Iqbal ter confessado os crimes na carta mencionada acima, ele se entregou na sede do jornal Diário Jang, no dia 30 dezembro de 1999. Ele foi posteriormente preso. Ele afirmou que ele havia se rendido ao jornal porque temia por sua vida e estava preocupado que a polícia iria matá-lo.
Com a prisão de Javed Iqbal a polícia partiu em direção a casa em que o assumido assassino molestador vivia. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes, no chão, encontrara a corrente com que Iqbal alegou ter estrangulado suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Duas cubas de ácido com restos humanos parcialmente dissolvidos.
Familiares de jovens desaparecidos procuram em meio às roupas encontradas na casa de Iqbal, peças que possam ter pertencido ao seu parente |
Juntamente com Iqbal outras quatro pessoas foram presas, sob acusação de serem cúmplices. Essas quatro pessoas eram adolescentes que tinham compartilhado com Iqbal o apartamento de três quartos do mesmo, em Sohawa. Em poucos dias, um desses acusados morreu enquanto estava sob custódia da polícia.A versão oficial diz que o menor de idade tentou saltar de uma janela em tentativa de fuga, e acabou caindo e assim vindo a óbito. Posteriormente a necrópsia revelaria que o mesmo teria morrido em decorrência de agressões, possivelmente resultado de alguma seção de tortura realizadas pela polícia.
Controvérsias no julgamento
Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos textos nos cartazes em sua casa, as fotos e manchas de sangue em todo o local, Javed alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo era uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças de famílias pobres em fuga. Declarou que sua confissão à polícia foi feita sob coação.
Mais de uma centena de testemunhas depuseram contra Iqbal, que foi considerado culpado. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento. Ele seria enforcado na mesma praça onde ele teria aliciado a maioria de suas vítimas. Os outros três cúmplices ainda vivos receberam suas condenações também.
- Javed Iqbal (42 anos) foi condenado à morte por estrangulamento público.
- Sajid Ahmad (17 anos), também foi condenado à morte por sua participação nos assassinatos.
- Mamad Nadeem (15 anos) foi considerado culpado dos assassinatos de 13 das vítimas e foi condenado a 182 anos de prisão (14 anos para cada assassinato).
- Mamad Sabir (13 anos) foi condenado a 63 anos de prisão.
Sajid Ahmad, Mamad Nadeem e Mamad Sabir |
Olho por olho
O Juiz Allah Bukhsh Ranjha invocou a lei islâmica, dizendo que Javed Iqbal e Sajid Ahmad, mereciam morrer da mesma maneira como suas vítimas.
"Você vai ser estrangulado até a morte na frente dos pais cujos filhos você matou", disse ele. "Seu corpo será então cortado em 100 pedaços e coloque em ácido, da mesma forma que matou as crianças."
Uma semana depois de sua condenação, superior religioso do Paquistão disse que a execução planejada para o serial killer Javed Iqbal estava contra preceitos islâmicos. Uma vez que, a sentença dada ao assassino e um de seus cúmplices afirmava que seus corpos deveriam ser cortados em 100 pedaços e dissolvidos em um tanque de ácido, o que segundo o Conselho da Ideologia Islâmica iria profanar os corpos, o que iria contra o ensinamento islâmico de respeito para o corpo do falecido.
Morte na prisão
Em 25 de outubro de 2001, Iqbal e Sabir foram encontrados mortos em suas celas, aparentemente vítimas de envenenamento. Segundo as autoridades carcerárias ambos teriam cometido suicídio. Quatro dias antes do suicídio de ambos, o mais alto tribunal islâmico do país concordou em ouvir o seu recurso contra a sentença de morte. Iqbal havia expressado inúmeras vezes os seus temores de que a polícia iria matá-lo. Seu advogado dizia Iqbal foi vítima de uma conspiração policial. Os funcionários da cadeia disseram que Iqbal por duas vezes fez tentativas frustradas de suicídio no passado.
A teoria de que Javed Iqbal e seus cúmplices tenham sido vítimas de conspiração policial, ganhou muitos adeptos. Um dos argumentos usado por pessoas que acreditam nessa versão, amplamente defendida pelo advogado de Javed, é de que nem Iqbal tampouco Sajid Ahmad haviam deixado bilhetes de suicídio, sem contar que ambos cometeram o atentado contra a própria vida no mesmo dia. Outro indício seria que um dos garotos, supostamente assassinado por Iqbal, na verdade teria apenas fugido de casa, sendo que o mesmo fora encontrado semanas depois da morte de Iqbal, perambulando pelas ruas. A polícia nega que esse garoto de fato esteja na lista de mortes atribuídas a Javed Iqbal.
Fontes: Wikipédia e Murderpedia
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Stephen Shaun Griffiths: O canibal da Besta.
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Policial alemão é suspeito de matar e esquartejar adepto de canibalismo.
Jarno Elg: O canibal finlandês.
Özgür Dengiz, o canibal de Ancara.
Daniel Camargo Barbosa, a besta dos manguezais.
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John Wayne Gacy: O palhaço assassino.
Os estripadores de Chicago.
Jerome Brudos, o assassino luxurioso.
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Albert Fish, o devorador de criancinhas.
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