Na Península de Yucatán, além das já famosas, e belíssimas, construções Maias, existem densas florestas. E estas florestas escondem um grande número de cavernas. No ano de 2007 pesquisadores mexicanos foram em busca do que as histórias dos jesuítas espanhóis contavam a respeito de cavernas nas proximidades da cidade de Tahtzibichen, ao norte da península. As histórias contavam que os Maias possuíam um templo subterrâneo nesta região.
A expedição entrou em cavernas alagadas e mergulharam até quarenta e cinco metros para achar pilares, pedaços de esculturas e inscrições maias. Mas foi na parte não alagada dessa rede de cavernas que encontraram algo mais intrigante. Um complexo de templos enorme, com vias de concreto, uma pirâmide desmoronada e muitos ossos.
De fato na mitologia Maia existe um inframundo chamado de Xibalbá. E atualmente arqueólogos acreditam que esta caverna misteriosa é onde os maias acreditavam ser a porta para o inframundo.
Mitologia Maia e o Xibalbá
De acordo com o livro mitológico Maia, o Popol Vuh, o mundo do medo era dominado pelo Senhor da morte, Ah Puch, todos que entrassem no inframundo eram obrigados a passar por câmaras de tortura, com muito sangue, facas, morcegos, escuridão, frio e jaguares. O Popol Vuh também descreve as aventuras dos heróis gêmeos legendários, Hunahpú e Ixbalanqué. Tais aventuras consistiam em derrotar aos Senhores de Xibalbá, do mundo terrenal. Essa batalha e o mito em Xibalbá estão muito presentes na arte Maia.
Ah Puch |
Segundo a mitologia maia eram 13 os habitantes de Xibalbá:
- Hun-Camé: Junto com Vucub-Camé é um dos dois juízes do conselho, cujo papel é o de atribuir os seus poderes no señores de Xibalbá.
- Vucub-Camé:
- Xiquiripat: Uma criatura de carácter demoníaco. Esta criatura era para os maias, a causadora dos derramamentos de sangue entre os homens.
- Chuchumaquic:
- Ahalpuh:
- Ahalcaná:
- Chamiabac:
- Chamiaholom:
- Quicxic:
- Patán:
- Quicré:
- Quicrixcac:
- Kinich-ahau: É um dos deuses do sol, na mitologia maia. Assumia formas diferentes. De dia, era um pássaro de fogo; à noite, andava no submundo dos mortos, Xibalba, como um jaguar, felino temido e admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores do Xibalba.
E dentro dessas cavernas exploradas pelos arqueólogos, existem de fato câmaras parecidas com os relatos das lendas. Com muitos morcegos, com temperaturas baixas e muita escuridão. No local também foi encontrada uma espécie de câmara onde haviam muitos ossos de jaguares.
Fontes: Imensidão Oculta e Wikipédia
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Muito legal essa rede de cavernas, é um lugar lindo e cheio de hitsória dos maias que, por si só, já é bastante interessante.
ResponderExcluirEu imaginei que vc fosse gostar...afinal esse é um texto sobre a história antiga do México e da América Central...
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