Saudações estimados amigos e amigas. É chegada mais uma terça feira, e com ela teremos mais uma postagem da série "Histórias e Lendas brasileiras". O texto de hoje foi uma oferta de um dos padrinhos do blog Noite Sinistra, falo do grande Silvio, dono do blog O Mundo Real. O Silvio é o mentor intelectual dessa série de postagens que visa desbravar a espessa e maravilhosa selva cultural brasileira, e revelar, com a ajuda de vocês meus amigos e amigas, algumas das mais curiosas lendas e histórias do nosso rico país. O texto abaixo foi escrito pelo amigo Silvio, e publicado por ele em um outro blog onde ele é colaborador, falo do também parceiro e sempre presente Medo Sensitivo, blog da minha amiga Lady Dias. Deixo vocês aos cuidados do amigo Silvio...aproveitem!
José Oswaldo Schietti foi um menino que morreu em 1950, ele foi atropelado em frente a antiga igreja matriz logo apos sua primeira comunhão (essa versão tem varias variantes e essa é a mais famosa e aceita).
José nasceu em 1941, em Londrina. Segundo o professor Soares da universidade estadual de Londrina, era uma criança alegre e arteira. “Fizemos alguns trabalhos na UEL sobre a sua vida, e de acordo com o relato de familiares, o menino adoeceu, agonizou por alguns meses e morreu, sem nenhuma explicação”, diz o professor, revelando assim outra variação da história.
A funcionária da Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina, Débora Zanutto, trabalha há 31 anos no local e conta outra versão. “No dia da sua 1ª comunhão, o menino caiu de um caminhão e morreu. No livro de inumações consta fratura na têmpora, como causa da morte”, relata.
Independente da causa da morte, o fato é que logo após o enterro, no Cemitério São Pedro, o túmulo do menino começou a jorrar água. De acordo com Débora, a mina cessou há cerca de 10 anos após o falecimento do menino. Mesmo assim, as visitas são diárias, e as velas tomam a calçada ao lado de sua sepultura no Dia de Finados.
Na web essas são poucas informações sobre o menino José Oswaldo, mas desde criança ouço historias sobre ele, que aos poucos vão caindo no esquecimento dos londrinenses.
Segundo o pessoal mais velho, essa água que brotava de seu tumulo foi responsável por diversos milagres e por curar diversas pessoas, na ápoca se realizavam diversas romarias e até hoje no dia de finados seu tumulo assim como o de Leci (clique aqui para conhecê-la) é um dos mais visitados.
Existe também um causo que certa noite chuvosa do inicio da década de 60, logo apos a fonte de seu tumulo secar, o vigilante foi surpreendido de madrugada por uma mulher em prantos no portão do cemitério.
A mulher desesperada tentava a todo custo entrar no cemitério, e disse ao vigia:
- Por favor, meu filho esta morrendo! Eu preciso da água do tumulo do menino para salvar meu filho!!
O vigia tentou conter a mulher, mas ela implorava com tanto desespero, que não acreditava quando o vigia disse que a fonte havia secado.
Vendo que a mulher desesperada estava irredutível, o vigia disse:
- Esta bem, mas a senhora precisa esperar aqui.
O homem tentando acalmar aquela mulher não viu outra alternativa a não ser encher o vidro que ela trazia com água da torneira mesmo e entrega - la .
- Obrigado, obrigado, Deus lhe pague! E la foi ela ao encontro do filho.
Segundo se conta, dias depois aparece no cemitério a mulher com uma criança e com muitas flores e velas colocando no tumulo do menino.
Vendo o vigia ela tornou a agradecer por ter ajudado a salvar seu filho, embora a água que o vigia entregou não tenha sido a água milagrosa.
Esta é uma das historias antigas da cidade de Londrina e, como eu disse, já esta quase perdida, se sua cidade contem historias parecidas, nos enviem, afinal elas poderão render grandes posts com conteúdo sobrenatural e ou histórico.
Agradecimentos especiais ao amigo Silvio, que além de indicar e escrever essa matéria, foi a pessoa que incentivou a criação dessa série.
Essa postagem é um oferecimento dos blogs:
Quando amanhecer, você já será um de nós...
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