Método de Execução: Esmagamento por Elefante

em 19/10/2012

Hoje, continuando com as postagens sobre os antigos métodos de execuções, iremos falar do método de execução “Esmagamento por elefante”. Essa foi uma pratica muito comum na Ásia, especialmente na Índia, ela era usada para punições contra crimes capitais. Foi usada tanto para execuções, como para esmagar membros e até mesmo como forma de tortura. Os Romanos também se utilizaram desse método de execução, porém era uma prática não muito comum em Roma.

O uso dos elefantes como pena capital estava somado a simbologia do poder real. A sua inteligência, domesticidade e versatilidade lhe davam vantagens consideráveis frente a animais selvagens como leões, que eram usados pelos romanos como meio de execução. Os elefantes podiam ser treinados para executar os prisioneiros de numerosas formas, quer prolongando a agonia até uma morte lenta por meio de tortura, ou uma morte rápida esmagando a cabeça do condenado. O mais importante é que estavam sob o constante controle do seu condutor (mahout), o que permitia o perdão real no último minuto no caso de o monarca querer mostrar piedade.

Há registro de vários desses casos de perdão no último segundo em vários reinos asiáticos. Os reis do Sião aparentemente treinavam os elefantes para rolar o condenado pelo chão lentamente para não ser ferido gravemente. A história conta que Akbar, o sultão do Império Mogol, usava os elefantes para retaliar os rebeldes e que perdoava os prisioneiros depois de um certo tempo. Uma das lendas relacionadas é de que Akbar jogou um homem para os elefantes para que recebesse esse castigo durante cinco dias, antes de perdoa-lo finalmente. Estes animais também eram usados ocasionalmente como uma forma de ordália, segundo a qual o condenado era liberado se conseguia escapar com vida do confronto com o elefante. 



Quando amanhecer, você já será um de nós...

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