O canadense Mike Johns fez uma descoberta horrível no litoral da Ilha de Vancouver enquanto passeava com seu cão Taz: um pé humano em decomposição. Com esse achado já são 17 parte anatômicas encontradas na região de Salish, o que rendeu ao assunto o nome de "Mistério no mar de Salish". Caso os amigos e amigas queriam conferir mais detalhes a respeito dos outro 16 achados na área, podem fazê-lo clicando AQUI e acessando uma matéria especial aqui do Blog Noite Sinistra a respeito do assunto.
Na matéria abaixo, resultado de uma valiosa indicação do amigo Giovani Marinho, podemos conferir mais informações a respeito desse último achado.
O pé encontrado em 2017
A imagem título dessa matéria mostra Mike Johns, à esquerda, e seu cão, Taz. A dupla descobriu no final de 2017 um pé humano na aldeia de Jordan River, na Ilha de Vancouver, na Columbia Britânica.
As marés excepcionalmente elevadas nesta época do ano na Colúmbia Britânica podem transformar a rochosa costa ocidental da Ilha de Vancouver em um cemitério. Ossos de baleias cinzentas, leões marinhos e baleias assassinas são levadas a terra, acumulando-se na praia.
Mas na manhã de quinta-feira dia 07-12-17, Taz, um Rottweiler de 6 anos, sentiu algo diferente sob um emaranhado de algas marinhas. Taz se afastou de seu dono, Mike Johns, para inspecionar o seu achado, cheirando um objeto que jazia na praia do rio Jordão.
Sr. Johns seguiu atrás do cão e afastou a alga marinha, revelando a descoberta de seu cão: uma tíbia e uma fíbula presas a um pé humano esquerdo. O pé ainda estava calçado com uma meia e com um sapato de corrida preto.
Em qualquer outra parte do mundo, a descoberta de um pé humano trazido pelo mar é uma descoberta terrivelmente aterradora. Claro que tal tipo de descoberta também choca as pessoas da Colúmbia Britânica, mas não da mesma forma que em outros lugares do planeta, isso porque esse achado de Mike Johns e seu cão eleva para 17 o número de pés humanos encontrados nas redondezas.
Tais achados bizarros já estão se repetindo desde 2007. São 17 achados na região que compreende o Mar de Salish, região que se estende de Puget Sound no estado de Washington, nos EUA, até o Estreito de Georgia, na Columbia Britânica, no Canadá. Desses 17 achados, 13 deles foram feitos em território canadense.
"É apenas uma aberração que aconteceu aqui", disse o Sr. Johns de 56 anos, que mora no rio Jordão, uma aldeia de surfistas a cerca de 70 quilômetros a sudoeste de Vancouver, no Canadá.
O Sr. Johns disse que ele ligou para a polícia e depois usou uma vara para pegar o que permaneceu da perna, carregou-a até sua propriedade e trancou-a em sua estufa. Ele estava preocupado que, se a perna permanecesse na praia, ela pudesse ser levada de volta para o oceano, até mesmo atrair um urso ou uma águia.
A Royal Canadian Mounted Police recuperou os restos no dia seguinte a denúncia feita pode Sr. Johns. Segundo nota das autoridades, a perna está sob custódia do serviço médico legal da Colúmbia Britânica, onde, segundo declaração de Andy Watson, porta voz da polícia, "vamos tentar obter uma amostra de DNA".
As marés que trazem mistérios
Durante os meses de inverno, a Columbia Britânica experimenta o que se conhece como "marés do rei", marés excepcionalmente altas que podem causar inundações costeiras. As marés, juntamente com fortes correntes e o fato de que os sapatos são flutuantes, significam que os restos poderiam pertencer a alguém tão ao norte como o Alasca ou no extremo sul do Oregon, disse o Sr. Watson.
"Nossa busca não permanecerá no Canadá", disse ele.
Andy Watson disse que ainda é muito cedo para determinar como a pessoa morreu.
O primeiro pé cortado foi descoberto em agosto de 2007, depois disso vários outros casos semelhantes chamaram a atenção e a imaginação dos canadenses em todo o país. Em julho de 2008, cinco pés foram recuperados no Estreito da Geórgia, parte do Oceano Pacífico entre Vancouver e o Estado de Washington.
Mas, na realidade, as explicações oficiais são muito menos sinistras que as suposições populares de que um terrível serial killer esteja agindo na região. Isso poque as autoridades identificaram oito dos 17 pés como pertencentes a seis pessoas. Os investigadores determinaram que as seis pessoas identificadas até agora morreram em acidentes ou se suicidaram, disse Watson.
Agradecimentos especiais ao amigo Giovani Marinho por ter compartilhado essa matéria com a gente.
Fontes: Ny Times e The Guardian
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